A partir do clássico com o Paraná, os atleticanos que frequentam o setor da torcida organizada na Arena serão submetidos a identificação biométrica para entrar. O cadastro por impressão digital começou a ser feito ano passado, mas até ontem apenas metade das 2,9 mil cadeiras vendidas no setor tinham seus donos cadastrados.
A justificativa do Atlético para adotar o sistema inédito em estádios brasileiros é aumentar a segurança dos torcedores. Qualquer um que se envolver em briga poderá ser identificado com maior facilidade.
O efeito colateral é coibir o empréstimo de smart cards, é comum sócios que não vão ao jogo cederem seu cartão a amigos, o que inibiria novas associações ou a venda de ingresso avulso.
“É bom para a segurança, mas se for como a biometria das eleições, vai ficar estranho. Ter que passar o dedo umas dez vezes”, afirmou José Amarildo Lauton.
O Espaço Sócio Furacão fica na Rua Petit Carneiro, 190. O horário é de segunda a sexta, das 9h às 18h, e nos sábados, das 9h às 13h. No dia dos jogos os torcedores também precisam levar o cartão, mesmo que já tenha feito o cadastro.
Segurança
Dois eventos de porte acontecem em Curitiba no domingo. Na Arena da Baixada, o primeiro clássico do ano, Atlético x Paraná, às 19h30. E na rua Marechal Deodoro, um pouco antes, o evento de pré-carnaval com o bloco Garibaldis e Sacis. Os dois eventos simultâneos não preocupam a Polícia Militar.
As autoridades de segurança acreditam que poucos torcedores visitantes irão à Arena e que, por isso, a partida não deve gerar muitas ocorrências. “Até pelo valor (do ingresso, a R$ 150,00) ser muito alto, acreditamos que não irá muita gente. Esperamos no máximo 500 torcedores do Paraná”, afirma o capitão Bodner, do 13º Batalhão da PM, responsável pelo policiamento do clássico. O pré-carnaval ficará sob responsabilidade do 12º Batalhão.
