Afastado do Atlético até o final do ano por conta de problemas pessoais, Mário Celso Petraglia segue sendo o nome mais importante do clube – para o bem e para o mal. Mesmo que não esteja (até segunda ordem) no dia-a-dia rubro-negro, as críticas à diretoria seguem todas voltadas a ele, como ficou evidente na manhã da quinta-feira (27). Muros do entorno da Arena da Baixada foram pichados durante a madrugada e amanheceram com xingamentos e pedidos de saída definitiva do cartola.
A má fase da equipe, que no momento do vandalismo estava com oito jogos de jejum (agora são nove, seis pelo Campeonato Brasileiro, dois pela Copa do Brasil e um pela Copa Libertadores), e as decisões da diretoria estavam nas manifestações.
Além de chamar o dirigente de “Petralha”, frases diziam que “o CAP é do povo”, e que o Atlético tinha que ser “mais futebol e menos vôlei”, numa lembrança à realização da fase final da Liga Mundial de Vôlei na Baixada – que, apesar de ser um sucesso, foi responsável pelo Furacão jogar na Vila Capanema o jogo de ida das oitavas de final da Libertadores contra o Santos, jogo que o Rubro-Negro perdeu por 3×2.
Para evitar que as pichações fossem vistas pela torcida e pela imprensa antes da partida contra o Grêmio pela Copa do Brasil, funcionários do Atlético trabalharam às pressas na manhã da quinta-feira para apagar as mensagens, mas as imagens já estavam espalhadas através de aplicativos de mensagens e das redes sociais.
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O afastamento de Mário Celso Petraglia foi divulgado na segunda-feira (24) em nota oficial, informando que ele já estava de licença desde o dia 19 de julho. O seu lugar na presidência do Conselho Deliberativo do Atlético passou a ser ocupado por Aguinaldo Coelho de Farias, que foi eleito 1º vice-presidente em 2015 e também é presidente do Conselho Regional de Odontologia do Paraná.