Remodelada para a Copa do Mundo do Brasil, a nova Arena da Baixada completa hoje um ano da sua inauguração oficial. Depois de muito imbróglio, atrasos, discussões quase intermináveis sobre orçamentos e de quem pagará a conta, e até ameaças de exclusão da rota do Mundial, quase 40 mil pessoas acompanharam o empate sem gols entre Irã e Nigéria, que abriu oficialmente as portas do Joaquim Américo depois de quase três anos fechada para reforma.
Ao todo, foram quatro partidas da Copa do Mundo realizada na Arena da Baixada, que foi considerado um dos melhores estádios do Mundial do Brasil. Para a torcida atleticana, aquelas quatro partidas foram apenas um aperitivo do que viria pela frente. A volta do caldeirão não foi acompanhada pela qualidade do time formado pelo Rubro-Negro no ano passado e muito menos no primeiro semestre deste ano, quando chegou a disputar o torneio da morte do Paranaense.
Agora, sob o comando do técnico Milton Mendes e com o resgate de jogadores que não estavam sendo muito utilizados, o Atlético está sabendo usar bem o ‘efeito caldeirão’ neste Brasileiro. Graças a isso e as quatro vitórias conquistadas na Arena, o Furacão está brigando pela ponta do Brasileirão.
Finanças
Fora de campo, a volta para a remodelada Arena da Baixada seria a solução dos problemas financeiros do Atlético. Mas apenas seria. O clube ainda não conseguiu transformar o espaço em um local de grandes eventos e, depois de um ano da sua inauguração oficial, o estádio atleticano, além dos jogos da Copa do Mundo e do Atlético, foi palco apenas de um casamento comunitário organizado pela Prefeitura Municipal de Curitiba, mas que não rendeu dividendos para o Rubro-Negro.
Mais do que isso, o Atlético pretendia fazer da Arena da Baixada a sua principal fonte de recursos para conseguir pagar o custo da reforma do estádio, que teve seu valor final orçado em R$ 346 milhões.
Quem paga a conta?
A grande discussão ficou por conta da divisão de quem bancaria a obra. Enquanto os poderes municipal e estadual garantem que são responsáveis somente por um terço cada do valor inicial de R$ 184,6 milhões, o Atlético promete lutar até o final para que a conta total da reforma seja dividida igualmente entre os três.
A Arena chegou a ser cotada para receber dois eventos de MMA, mas o atraso nas obras do teto retrátil, que ficou pronto somente no decorrer deste ano, impossibilitou o clube de lucrar com os eventos. Agora, com a tampa do caldeirão devidamente instalada e pronta para ser usada, a expectativa é de que o Atlético possa finalmente lucrar com grandes eventos e shows, assim como era previsto há um ano atrás, desde que foi inaugurada oficialmente para o público.
Saída
O Atlético rescindiu contrato com o lateral-esquerdo Lucas Olaza, de 20 anos. O término do vínculo com o atleta, chamado de “uma das revelações do futebol do Uruguai” pelo site oficial atleticano, foi confirmado ontem no BID da CBF.
O jogador revelado pelo River Plate, do Uruguai, foi contratado no início de 2014 para ser titular da lateral esquerda do time na Libertadores. Porém, o atleta foi preterido por Natanael, que inicialmente jogaria na equipe sub-23.
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