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Após nova derrota, elenco do Atlético defende trabalho de Fernando Diniz

Contra o Fluminense, Carleto atuou como zagueiro. Jogador admitiu má fase do Furacão, mas garante que time tem potencial para se recuperar. Foto: Ide Gomes/Estadão Conteúdo

Oito jogos sem vencer, cinco derrotas seguidas e o Atlético está perto de entrar na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Mas esse não é o principal problema, já que o Furacão, no revés sofrido para o Fluminense por 2×0, na noite de domingo (20), no Maracanã, teve mais uma atuação ruim. A má fase da equipe na temporada vai pressionar ainda mais os jogadores e, especialmente, o técnico Fernando Diniz, que mais uma vez fez várias mudanças, improvisou em algumas posições e não foi feliz.

Mas apesar da contestação em cima do treinador, os jogadores, segundo o lateral-esquerdo Thiago Carleto, seguem confiando no trabalho de Diniz. Dessa vez atuando como zagueiro, o atleta garantiu que não tem ninguém com má vontade no elenco rubro-negro.

“Nessa hora a gente sabe que tudo que a gente disser não vai tapar a ferida dessa derrota e desses resultados negativos. Posso dizer que o trabalho vai continuar. Não está faltando empenho, trabalho. Aqui dentro do Atlético não tem ninguém de sacanagem. Estamos perdendo os jogos nos mínimos detalhes e o que dói é isso. Se a gente perdesse sem lutar seria mais fácil estancar a ferida”, apontou ele, garantindo que todos confiam no trabalho de Fernando Diniz.

“Seguimos lutando. A gente segue confiando demais, de coração mesmo, no trabalho que o Diniz está fazendo. É uma má fase e com certeza essa má fase vai virar. O Atlético merece e não tem que estar nessa situação”, emendou.

O Atlético terá agora uma semana para se preparar para o clássico contra o Paraná Clube, domingo, às 11h, na Vila Capanema. Será, na verdade, o embate de dois times que não estão em um bom momento e o Furacão, se quiser se afastar da área perigosa, terá que vencer o rival, fora de casa. Para Thiago Carleto, será preciso ter maturidade para também saber lidar com as cobranças externas.

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“A gente tem que ser homem, ter maturidade. A gente respeita muito essa camisa. O time tem lutado, tem trabalhado, mas o resultado não vem. A gente pede desculpas ao torcedor pelo resultado, mas adianta nada disso se a gente, em campo, não conseguir ganhar o mais rápido possível”, finalizou o lateral

O Furacão ainda não entrou na zona de rebaixamento, mas isso pode acontecer nesta segunda-feira (20), caso o Internacional, em Porto Alegre, pelo menos empate com a Chapecoense. Se isso acontecer, o clássico na Vila Capanema já começa com um ingrediente a mais, já que o Tricolor é o lanterna do Brasileirão.

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