Um retorno dos sonhos. Talvez este seja o sentimento do meia Carlos Alberto, que entrou no segundo tempo e foi decisivo para a vitória do Atlético por 3×2 sobre a Universidad Católica, do Chile, quando deu uma assistência e fez o gol da classificação do Furacão para as oitavas de final da Libertadores. Mais do que a boa atuação, o jogador mostrou que pode ser útil depois de tanto tempo parado por conta de lesão.
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Contratado para esta temporada, o camisa 19 do Rubro-Negro fez apenas sua quinta partida pelo clube. A última vez que tinha entrado em campo havia sido justamente contra a Católica, na primeira rodada da fase de grupos do torneio continental, no dia 7 de março, quando sofreu uma dura entrada no tornozelo e deixou a Arena da Baixada de muletas.
De lá pra cá, foram exatos 70 dias se recuperando e longe dos gramados, até ter sido chamado pelo técnico Paulo Autuori, aos 17 mninutos do segundo tempo. Aos 30, ele fez bela jogada individual e cruzou na medida para Eduardo Silva empatar, de cabeça. Aos 41, Carlos Alberto tabelou com Jonathan e recebeu dentro da área, marcando um belo gol, o terceiro do Atlético, que garantiu a vitória e a classificação. Na comemoração, o meia se emocionou muito.
“Eu me emocionei muito porque veio um filme de tudo que passei nesses dos últimos meses. Vinha de meses de fisioterapia, na contramão do grupo e esse grupo é fantástico. Sempre que chegavam, faziam eu me sentir útil, me animar, porque foi muito difícil esse perído “, disse o jogador, que ressaltou o apoio psicológio que teve dentro do clube neste período.
“Agradeço muito o departamento médico do clube, que não aparece muito mas é de suma importância. Eles trabalham na questão física e na parte psicológica. É uma alegria poder estar participando e ajudando. Nenhum atleta fica feliz de estar machucado. Isso é uma bobagem, um absurdo”, completou Carlos Alberto.