Ficou pra trás?

Após goleada, Atlético junta os cacos e só pensa na sequência do Brasileirão

Eduardo Baptista aumentou o tom e defendeu o elenco do Atlético após goleada. Foto: Jonathan Campos

A goleada por 4×0 sofrida para o Grêmio, quarta-feira (28), em Porto Alegre, pela Copa do Brasil, mexeu com os ânimos do Atlético. Após a partida, o tom utilizado para explicar o resultado final foram exaltados, com jogadores até falando de vergonha. Porém, a partir de agora o discurso é de esquecer a Copa do Brasil e focar novamente o Campeonato Brasileiro, onde o Furacão terá pela frente o Sport, domingo, na Ilha do Retiro.

“Temos condições de buscar (a classificação) na Arena. Mas agora não é mais momento de falar em Grêmio. Daqui uns dias temos o Sport, que é o nosso foco agora. Saímos da Copa do Brasil e temos que voltar para o Brasileiro, onde estamos vindo de quatro vitórias. Não há tempo para ficar lamentando”, definiu o técnico Eduardo Baptista.

“Ficou muito difícil, ainda mais com o Grêmio jogando o futebol que está. Mas no futebol nada é impossível. Temos que pensar agora no jogo do Brasileiro e desligar a Copa do Brasil. Quando chegar lá, vamos ter que criar uma estratégia para mudar esse placar”, completou o meia Carlos Alberto.

Porém, a desastrosa atuação em Porto Alegre não deve ser esquecida. Principalmente por conta das falhas que o time apresentou ao deixar o Grêmio a todo momento tocar a bola e chegar constantemente ao ataque. Falhas que não são inéditas. Nas vitórias sobre Atlético-MG, Atlético-GO e São Paulo, o Rubro-Negro sofreu muita pressão. A diferença é que anteriormente a defesa deu conta e se segurou. Da última vez, não.

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“Sofremos os gols em erros nossos. Temos que corrigir isso, porque não pode acontecer. Mas nada é impossível. Foi doído, ficou difícil, mas temos que levantar a cabeça e corrigir os erros. Não acabou o mundo. A equipe tem jogos importantes pela frente. Campeonato Brasileiro, Libertadores… Então temos que levantar a auto-estima”, declarou o atacante Pablo.

Defesa

De qualquer maneira, mais do que a goleada, o que ficou foi a necessidade de defesa do elenco, tanto por parte do treinador quanto dos jogadores. Apesar de admitir a má atuação em Porto Alegre, Eduardo Baptista fez questão de elogiar o grupo e lembrou que o Atlético vinha de uma boa sequência e que não é uma atuação ruim que vai mudar o ambiente e o trabalho.

“Por um resultado desses você não pode jogar tudo fora. Viemos de quatro vitórias seguidas. Não quer dizer que este grupo não vale nada. Temos que respeitar. Não foi uma partida boa de todos nós, mas não podemos fazer terra arrasada. Podemos chegar lá, encarar o Grêmio e conseguir o resultado. Não é qualquer equipe que consegue quatro vitórias seguidas. Tivemos desatenção. Foi mérito do Grêmio, mas também não foi uma noite feliz para o Atlético”, afirmou o comandante rubro-negro.

“Nosso torcedor tem todo direito de cobrar. Perdemos por uma diferença muito aguda, em um jogo de mata-mata, mas nosso grupo é muito forte e o que nos trouxe até aqui foi essa união, mesmo quando começamos mal o Brasileirão. Então temos que focar na recuperação e já pensar no domingo. Estamos doídos por ter perdido por uma grande diferença, mas logo já tem uma nova batalha”, lembrou o meia Lucho González.

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