A atuação do goleiro Weverton na vitória diante do Fluminense, fez com que o atacante Walter cobrasse uma convocação do arqueiro atleticano para a seleção brasileira, comandada pelo técnico Dunga. “Falam muito pouco dele, mas é um grande goleiro e acho que merece uma vaga na seleção”, declarou.

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Com ao menos duas grandes defesas em cada etapa – no primeiro tempo, Weverton parou o atacante Magno Alves e o meia Vinícius em chances cara a cara, e no segundo evitou que o atacante Wellington Paulista empatasse a partida em outras duas oportunidades – o goleiro foi o grande destaque atleticano no jogo. Segundo Walter, não é de hoje que o arqueiro vem tendo destaque e salvando o rubro-negro. “Com certeza é um goleiro que merece. Não foi só hoje, já são três anos nessa pegada”.

A repercussão também aconteceu com jornalistas cariocas e mesmo torcedores do Fluminense. Mas apesar da ótima fase, que já dura mais de um ano, Weverton nunca foi sequer especulado na CBF. Para os confrontos contra Argentina e Peru, em novembro, Dunga chamou três goleiros que atuam no país: dois da Série A (Alisson, do Internacional, e Cássio, do Corinthians) e um da Série B (Jefferson, do Botafogo).

Histórico

Titular da meta rubro-negra desde a campanha do time na Série B, em 2012, Weverton acumula 148 jogos com a camisa do Atlético e, nesta edição do Brasileirão, é o terceiro goleiro com mais defesas, com 84 intervenções, atrás apenas de Marcelo Lomba, da Ponte Preta, com 87, e Diego Cavalieri, do Fluminense, com 86. Walter fez questão de ressaltar a importância do arqueiro para o Furacão. “Um grande goleiro você sabe, na hora que precisa ele está lá pra pegar a bola”, concluiu.

Agora é decisão em Luque

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Recuperado no Brasileirão com a vitória sobre o Fluminense, o Atlético volta totalmente suas atenções para o jogo decisivo da fase de quartas de final da Copa Sul-Americana, na próxima quarta-feira diante do Sportivo Luqueño, em Luque. O Furacão joga por um empate, após o triunfo por 1×0 na Arena da Baixada. Para o goleiro Weverton, o ambiente deve ser ainda mais intenso. “É guerra e vamos precisar de todo mundo”, afirmou.

Walter

Walter se defendeu das acusações de que agrediu o zagueiro do Sportivo Luqueño no lance do gol, afirmando que não viu a aproximação do defensor no lance questionado por Rivera. “Pegou sim, mas se você ver, estou olhando só para a bola. Ele levou azar que baixou a cabeça, mas não foi por querer”. O camisa 18 aproveitou para reafirmar a rivalidade. “É guerra, jogo que gosto de jogar”, concluiu.

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Segundo plano! Leia mais sobre o Atlético na sempre polêmica coluna do Mafuz!