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Após África, Atlético chega à Índia pra ajudar crianças com o futebol

O Atlético está levando sua camisa para outros continentes. Por meio de parceria com Organizações Não Governamentais que atuam com projetos de cunho social, o Furacão conta com duas escolas de futebol fora do Brasil: uma na África e outra na Ásia. A unidade no Quênia, com sede no vilarejo de Mugae, é mantida pela ONG curitibana Endeleza e já está em funcionamento desde junho de 2017.

Já o projeto na Índia, que acontecerá na cidade de Hyderabad, ainda está em estágio inicial. As aulas terão início no dia 18 de julho, com a presença de representantes do Rubro-Negro e da ONG Socorrendo Cristãos Perseguidos (SCP), associação de Pomerode-SC responsável pelo projeto. O Rubro-Negro doou para a iniciativa 50 kits contendo camisa, calção e meião.

Serão atendidos pelo programa jovens entre nove e treze anos, sob a supervisão do treinador brasileiro Jacson Cruz. O presidente da SPC, Marcelo Damasio Pereira, elogiou a iniciativa do Furacão em ajudar a impactar uma comunidade tão carente.

“Acho ótimo um time brasileiro pensar em ajudar pessoas tão vulneráveis. Estamos levando o futebol para a terra do críquete. É um desafio. Mas temos certeza de que por meio do projeto, vamos dar oportunidade que não têm amparo nenhum da sociedade. As crianças vão poder crescer moralmente e fisicamente”, ressaltou.

O coordenador das Escolas Furacão, Ricardo Silva, falou sobre o suporte que será oferecido para os jovens do novo projeto.

“Nosso objetivo é contribuir com a formação dessas crianças como cidadãos e oferecer a elas a oportunidade de treinar com material e metodologia oferecidos pelo Atlético, em mais um projeto internacional que usa o futebol como ferramenta de inclusão social”, disse.

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O porta-voz da ONG SCP explicou que será exigido que as crianças frequentem a escola para participar da escola de futebol, que funcionará após o período letivo dos jovens. Damasio ressaltou que este é apenas o início do projeto e que ainda será necessária mais ajuda para que a ação possa ser ampliada futuramente.

“Ainda vamos precisar de mais suporte para comprar as traves, as chuteiras, as bolas e, também, um terreno para termos um local adequado para as aulas. De início vamos  um custo fixo de 5 dólares por criança por dia também para oferecer lanche às crianças, portanto precisaremos de mais suporte, pois a ideia é levar a escola de futebol para mais países asiáticos”, finalizou Damasio Pereira.

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