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Apesar do bom início, ataque do Atlético deixa a desejar

Clube que mais investiu até agora para a temporada de 2016, o Atlético tem encontrado problemas para balançar as redes adversárias. Com apenas sete gols marcados em seis partidas pelo Campeonato Paranaense, o Furacão tem o terceiro pior rendimento ofensivo do Estadual, na frente apenas do Maringá e do Operário, que estão na zona de rebaixamento do certame. O técnico Cristóvão Borges está cobrando do time atleticano um melhor aproveitamento no ataque, mas destacou o poder de criação da equipe até agora na temporada.

“Temos que ter um aproveitamento melhor. No jogo contra o Criciúma, por exemplo, foram mais de 20 finalizações, mas foi 1×0. A gente tem que ver o lado positivo. O time está criando. Se fizesse poucos gols e não tivesse criação, seria bastante preocupante, mas não é o nosso caso”, explicou o treinador.

Desde o primeiro jogo da temporada, o comandante rubro-negro tem testado algumas opções, mas com exceção de Walter, que retornou ao time recentemente, as outras vagas ainda estão abertas no setor ofensivo atleticano. Para Cristóvão Borges, a parte física e as lesões dos jogadores de frente do elenco atleticano impediram um melhor aproveitamento do ataque do Furacão neste início de ano.

“O problema disso é que esses jogadores, muitos deles que foram o ataque, ou se machucaram e saíram por causa disso, ou por causa da performance física, que sempre atrapalha. Por isso você não tem como definir, vai dando ritmo e aquele que chegar em melhor, em forma, vai jogar”, apontou o treinador.

Dúvida no substituto de Vinícius

Atleticano declarado, o meia Vinícius, que veio do Fluminense como uma das grandes contratações do Furacão para a temporada de 2016, empolgou o torcedor com suas boas atuações. Expulso na confusão após o clássico contra o Paraná, o armador está fora do duelo de amanhã, contra o Foz do Iguaçu, na Arena da Baixada e o técnico Cristóvão Borges terá que quebrar a cabeça para definir seu substituto e, sobretudo, ver qual será o peso da ausência do jogador na equipe.

“Nós temos uma linha de jogadores de criação, não apenas ele (Vinícius). Ele é armador e claro que o trabalho dele é importante. Mas não acredito que quando ele não joga bem, a equipe não atue bem. O trabalho dele é importantíssimo, pela sua qualidade técnica e na função que ele joga. É um dos jogadores mais marcados do jogo. Estamos acostumados e trabalhamos bastante para poder facilitar o jogo para ele e para outros jogadores que são criativos”, explicou o treinador.

O técnico Cristóvão Borges já definiu o substituto de Vinícius, mas prefere fazer mistério e deve revelar quem será o responsável pela criação do Atlético contra o Foz do Iguaçu somente amanhã, momentos antes da partida. A tendência é que Nikão, que já entrou nos dois últimos jogos do Furacão, ganhe uma oportunidade de iniciar a partida.

“A gente está colocando o Nikão jogo a jogo. Estamos aumentando o tempo de jogo dele para que ele tenha condição de jogar. A gente não tem certeza se ele consegue aguentar os 90 minutos. Ele está bem melhor, participou dos dois últimos jogos, teve um desempenho físico bom e é uma das alternativas que temos”, detalhou Borges.

O treinador admitiu também que os meias que jogam mais pelo lado do campo também podem ganhar uma chance. Assim, Marcos Guilherme também seria uma alternativa para o comandante rubro-negro. “Muitos deles são jogadores que atuam pelo lado do campo, mas podem fazer essa função”, concluiu o comandante.

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