O Atlético segue sem vencer no Campeonato Brasileiro. Mais uma vez em casa e na estreia do técnico Eduardo Baptista, o Furacão pelo menos voltou a ter uma atuação mais equilibrada, mas não saiu de um empate em 1×1 diante do Flamengo, na tarde de domingo (28), na Arena da Baixada. Com um ponto conquistado, o time atleticano está da vice-lanterna da competição e terá um clássico Atletiba pela frente no próximo sábado (3), no Couto Pereira. Antes, a equipe rubro-negra recebe o Santa Cruz, quarta-feira (31), no Joaquim Américo, valendo a vaga nas quartas de final da Copa do Brasil.
Pressionado e sem pontuar no Campeonato Brasileiro até então, o Atlético reencontrou o Flamengo na Arena da Baixada e do lado de fora, uma torcida sem paciência na estreia de Eduardo Baptista. O treinador, logo no seu primeiro jogo, mudou o posicionamento do time atleticano, sobretudo no seu meio de campo. Matheus Rossetto jogou mais avançado, na criação, e aumentou o poder ofensivo do Furacão na partida.
Mas a fase não é das melhores. Mesmo com certo domínio do jogo e controlando as ações ofensivas, o Atlético tomou o primeiro gol aos 24 minutos. Pará cruzou na medida para Mancuello, que aproveitou a falha defensiva do time atleticano, para cabecear sem chances para o goleiro Weverton.
A partir daí, foram 20 minutos de pressão total do Rubro-Negro. Grafite, que já começava a ser vaiado pelos torcedores, passou a ser o destaque ofensivo do time na busca pelo empate. O experiente centroavante criou três boas chances de marcar. Na primeira, Alex Muralha salvou. Depois, o chute de fora da área passou perto da meta flamenguista. Por fim, o jogador ainda acertou a trave e teve seu nome gritado no estádio. Deu tempo ainda para Nikão também acertar a trave do goleiro Alex Muralha no primeiro tempo.
Nos dez primeiros minutos do segundo tempo, parecia que o Flamengo estava perdendo o jogo. O time carioca voltou melhor, abandonou um pouco a postura defensiva e passou a jogar no campo do Atlético. Assim, a equipe da Gávea chegou muito perto de ampliar a vantagem. Matheus Sávio e principalmente Guerrero por muito pouco não marcaram.
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O Atlético, que voltou com Douglas Coutinho no lugar de Nikão do intervalo, conseguiu o empate aos 10 minutos. Se os atacantes estavam em tarde pouco inspirada, restou ao zagueiro Thiago Heleno, depois da cobrança de escanteio, subir mais que a zaga do Flamengo e cabecear sem chances para Alex Muralha. O gol poderia ser o que o Rubro-Negro precisava para acordar no jogo e ir em busca da virada.
Mas isso não aconteceu. O Flamengo seguiu com mais posse de bola e dificultando as ações ofensivas do Atlético. O time carioca, perigoso sempre nas bolas paradas, melhorou depois da entrada do jovem atacante Vinicius Junior, que levava perigo sempre pelo lado esquerdo. O ritmo do jogo caiu no final e nem Furacão e nem Flamengo conseguiram ser ofensivos o suficiente para evitar o empate.