Um dos problemas do Atlético desde o início de 2016 era a lateral-esquerda. No Campeonato Paranaense, as opções eram Pará e Roberto, mas nenhum dos dois agradou e ambos já nem estão mais no elenco. A solução encontrada pelo técnico Paulo Autuori foi recuar Sidcley, que neste ano jogaria mais na armação, para a antiga posição. Mas, agora, quem vem se destacando é uma cria da base.
O jovem Nícolas, promobido nesta temporada para o time principal, ganhou a primeira oportunidade neste Campeonato Brasileiro, em junho, mas se firmou entre os titulares depois da lesão de Sidcley.
“Eu vim de um Campeonato Paranaense Sub-19 para jogar um Campeonato Brasileiro, logo no início da carreira. É muito diferente. Mas a formação do clube é exatamente para isso, para quando o atleta subir ao profissional, não sentir tanta dificuldade e tanta pressão. A maneira como se joga e o esquema tático já eram passados para nós na formação. Para mim, foi mais fácil se adaptar”, disse ele, em entrevista ao site oficial do clube.
Desde que Sidcley se lesionou, na vitória do Furacão por 2×1 sobre o Internacional, em 11 de setembro, Nícolas já fez cinco partidas como titular. Aos 19 anos, ele quer aproveitar ao máximo essas oportunidades para amadurecer ainda mais.
“No início da carreira, ter uma sequência como tenho tido é muito bom. Eu tenho crescido a cada dia. A cada jogo, tenho tentado impor o meu futebol, o meu ritmo. Com o tempo, quero me soltar cada vez mais. O meu melhor jogo ainda está por vir”, afirmou.