O clássico Atletiba de número 331 da história, que acontece amanhã, às 21h, no Couto Pereira, vai marcar o reencontro do Atlético com o palco da sua última recente grande conquista. Foi no Alto da Glória, no início de maio, que o Furacão venceu o Coritiba por 2×0 e garantiu o título do Estadual deste ano depois de ficar por sete temporadas na fila.
Na final do Campeonato Paranaense, o Atlético, de uma só vez, quebrou três tabus. Além de voltar a conquistar um título, o Rubro-Negro venceu o Coxa no Couto Pereira depois de oito anos, além de erguer uma taça no estádio do maior rival, fato que não acontecia desde 1990.
Na decisão deste ano, o Atlético fez mais do que o necessário para ser campeão paranaense. Depois de golear o Coxa por 3×0 no primeiro duelo da final, o Furacão poderia perder por até dois gols de diferença que mesmo assim ficaria com o título. Após sofrer uma pressão do Verdão no início da partida, o time atleticano, aos poucos, foi dominando a partida e, ainda no primeiro tempo, marcou dois gols, com Walter e Ewandro, que garantiram a vitória sobre o maior rival em pleno Couto Pereira.
A partir da perda do título dentro de casa, o Coritiba entrou em uma crise que está difícil de sair. Logo depois, o Verdão, em meio ao início irregular no Campeonato Brasileiro, ainda foi eliminado da Copa do Brasil para o Juventude dentro do Couto Pereira. Com seu maior rival em crise e na vice-lanterna do Brasileirão, o Furacão pode ser considerado favorito para o clássico. Nas não para o técnico Paulo Autuori.
Na sua forma exigente e calculista de comandar o Atlético, o treinador rubro-negro quer ver o Furacão, apesar dos números favoráveis contra o seu maior rival, com muita seriedade para este duelo e, sobretudo, para não perder o embalo que vive no Brasileirão.
“Cobro aqui do grupo seriedade no jogo. Quando está perdendo, ninguém pode ficar de cabeça baixa, e quando está ganhando, se deve respeitar a si próprio e, ao respeitar a si próprio, você respeita o adversário. Eu gosto de simplicidade nas jogadas e isso é uma exigência. Quando tem algo complexo, e o futebol é complexo, a melhor maneira de fragmentar essa complexibilidade é sendo simples. Exijo que eles sejam simples, que respeitem o adversário. Não quero jogadas plásticas, que só servem para a torcida. Não quero isso em nenhum momento”, avisou Autuori, que acumula duas vitórias e uma derrota para o Coxa no comando do Rubro-Negro.
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