Precisando vencer o Santos por dois gols de diferença, ou por um gol apenas, desde que por um placar de 4×3 para cima, o Atlético poderia fazer diante do Peixe um duelo de ataque contra defesa na Vila Belmiro, nesta quinta-feira (10), às 21h45, na Vila Belmiro, uma vez que os donos da casa têm a vantagem. Mas, na prática, não será bem assim.
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O Santos não costuma se fechar nem mesmo quando atua longe dos seus domínios. A formação tática já mostra isso. O técnico Levir Culpi deve ir a campo com três atacantes – Copete, Bruno Henrique e Ricardo Oliveira -, além de dois volantes – Alison e Yuri – que sabem sair jogando. Ou seja, manterá a mesma postura, buscando o toque de bola e atacar o adversário.
Porém, se gosta de atacar, o Santos também deixa ser atacado. Com espaços na defesa, Levir Culpi ainda não corrigiu a recomposição da equipe. E é em cima disso que o técnico Fabiano Soares deve armar o Furacão. Tanto que a tendência é ir com Matheus Rossetto e Lucho González como volantes. Embora nenhum deles seja marcador, o meio-campo acaba tendo mais qualidade para atacar, na tentativa de aproveitar os espaços.
Por outro lado, para evitar a ofensividade santista, os laterais Jonathan e Fabrício devem ficar mais presos à marcação, principalmente com Sidcley e Nikão lá na frente, tendo mais liberdade. Em um resumo simples, sem a bola, o Atlético deve sacrificar Rossetto e fechar a defesa com uma linha de cinco, anulando os volantes santistas. Já com a bola, o Rubro-Negro pode atacar com até seis peças.
Uma tentativa de pressão para quem precisa se arriscar fora de casa. Por gostar da velocidade, o Peixe deve dar a bola para o Atlético nos primeiros minutos. E o Furacão sabe disso, tanto que vai preparado para ter a posse, como Fabiano Soares gosta de seus times.