Convocado para a seleção da Rússia, o mineiro Guilherme teve um ano de brilho no Atlético. Na verdade, nem isso. Em 2007, quando o Furacão terminou na 12ª posição no Campeonato Brasileiro, ele começou como titular, deixando o colombiano Viáfara no banco de reservas. Poucos jogos foram necessários para que ele fosse transferido para o Lokomotiv de Moscou. 

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Mas a trajetória dele é mais longa. Começou jogando futsal e acabou descoberto por olheiros. E assim como outros talentos do Furacão, como Kleberson, Guilherme passou PSTC. “Foi quando eu comecei a cair na real que a coisa estava ficando seria. Até então era pura diversão. Sinceramente, não tinha aquela ambição: eu quero ser jogador de futebol”, afirmou no final do ano passado.

Deixar o Furacão pouco tempo após ter se firmado foi uma decisão pragmática de Guilherme. “A proposta era mesmo muito vantajosa”, resumiu. Partiu para um desafio, encarar um novo país, uma nova cultura e um clima diferente. “Mas eu me surpreendi muito porque a Rússia é um país muito bom e eu tenho uma vida lá maravilhosa, estou muito bem adaptado à vida lá”, garantiu.

Tanto que se naturalizou e agora foi convocado. Casado com a curitibana Rafaella, Guilherme sonha com a Copa do Mundo de 2018, que acontece na Rússia mesmo. E não esquece do clube que abriu seu caminho. “O Atlético representa muito para mim. Tudo o que consegui, no futebol e na vida, devo ao clube. O trabalho que é feito na formação te proporciona muitas perspectivas. Então, sou eternamente grato ao Atlético pelas oportunidades que recebi”, finalizou.

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