Com mais 20 dias até a entrega do gramado sintético da Arena da Baixada, Cristóvão Borges já pensa como que a partir do dia 15 de fevereiro poderá tirar proveito deste fator contra adversários que não estão acostumados a este tipo de piso. Para isso, o treinador confirmou que, dentro do CT do Caju, também está sendo implantado um campo com grama sintética nos mesmos moldes do Joaquim Américo para facilitar a adaptação ao novo piso, inexistente no Brasil.
“O que conversamos aqui que é mais uma coisa teórica, pois a gente quer ir lá e treinar. Por isso construímos aqui também um campo com o mesmo tipo de grama para vermos como será aqui. As informações são todas muito boas e vamos fazer esse teste prático terminando lá”, contou o treinador atleticano.
Vantagem menor
Por outro lado, Cristóvão ressaltou que, pela alta qualidade do gramado sintético que está sendo instalado na Arena, e que se assemelha muito ao gramado natural, a vantagem sobre os adversários do Atlético pode ficar um pouco mais limitada.
“Pelas informações que temos é que a qualidade do gramado é muito boa. Aí já não sei o quanto de vantagem a gente vai ter, pois ela é muito próxima da grama natural. Então, na verdade, vai valer você ter um time bom, um time forte e que jogue bem”, concluiu o comandante rubro-negro.
Na Justiça
O Atlético perdeu mais uma vez, em primeira instância, a ação contra o ex-presidente Marcos Malucelli. O motivo do processo é a transferência do atacante uruguaio Santiago ‘El Morro’ García, em 2011.
A juíza Júlia Barreto Campêlo julgou improcedente o pedido do clube, que alega que o ex-dirigente pagou luvas acima do normal a Daniel Fonseca, empresário de Morro (R$ 1,2 milhão). O Atlético foi condenado a pagar R$ 8 mil de custas processuais e honorários para Malucelli e Renato Munhoz da Rocha, diretor administrativo do Furacão na época. A decisão foi publicada ontem e cabe recurso. Em 2013, o Atlético já havia perdido ação similar para Malucelli. Porém, o clube recorreu e conseguiu anular o processo alegando que não pôde apresentar todas as provas.
“Para mim é uma satisfação pessoal. Me acusaram de ato ilícito, de dar prejuízo ao clube. Não existe nada disso, tanto que a juíza fala nos valores que deixamos em contas do clube no fim da gestão, R$ 5,2 milhões em um banco e R$ 8,5 milhões em outro”, disse Malucelli. (Da Redação)
