Desde que a Arena da Baixada foi fechada, em dezembro de 2011, para passar pela sua última reforma e se tornar um dos palcos da Copa do Mundo do Brasil, o Atlético teve nada mais nada menos do que dez locais diferentes para mandar seus jogos nesses quase três anos que o Joaquim Américo se transformou em um dos estádios mais modernos da América Latina. Além de não poder atuar na sua casa, jogar fora da Arena trouxe prejuízos financeiros ao clube, que além de precisar arcar com as despesas dos aluguéis dos palcos em que jogou, o Furacão viu seu número de associados diminuir consideravelmente.
Em 2012, quando reassumiu a presidência do Atlético, Mário Celso Petraglia, além da missão de recolocar o Furacão na Série A do Campeonato Brasileiro, quebrou a cabeça para achar uma nova casa ao clube. Depois de mandar seus jogos pelo Campeonato Paranaense em Ponta Grossa, no Ecoestádio Janguito Malucelli e na Vila Capanema, o Furacão, na Série B, iniciou mandando suas partidas no Durival Britto, mas logo adotou o Carangueijão, em Paranaguá, como a sua casa. Sem sucesso, o time atleticano deslanchou mesmo na Segundona mandando seus jogos no Janguitão, que precisou ser ampliado para receber as partidas da competição nacional.
No ano passado, o Atlético mandou seus jogos em quatro lugares diferentes. No Campeonato Paranaense, quando utilizou seu time Sub-23, o Furacão atuou no Ecoestádio e, os clássicos contra o Coritiba, inclusive na final do Estadual, na Vila Olímpica do Boqueirão. No Brasileirão e na Copa do Brasil, o time atleticano fez da Vila Capanema o seu caldeirão e alcançou uma vaga na Libertadores e foi vice-campeão da Copa do Brasil atuando no estádio paranista. Quando precisou cumprir pena de perda de mando de campo, o Furacão atuou por três vezes na Arena Joinville.
Lineu Filho |
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Ecoestádio também foi palco de jogos do Atlético. |
Mas foi neste ano que o Atlético se superou e jogou em seis lugares diferentes em duelos pelo Campeonato Paranaense, pela Libertadores e pelo Campeonato Brasileiro. No Estadual, o time atleticano mandou a maioria dos seus jogos no Ecoestádio e o clássico contra o Coritiba, na Vila Capanema. Também no Durival Britto, o Furacão atuou na disputa da Libertadores, quando não passou da primeira fase da competição continental.
Já no Brasileirão, tendo que cumprir pena de nove partidas por causa dos incidentes ocorridos em Joinville, em um duelo contra o Vasco, pela última rodada da Série A de 2013, o Furacão, antes de voltar para a Arena da Baixada para fazer quatro jogos com portões fechados, atuou cinco vezes a 100 km de Curitiba. O Orlando Scarpelli, em Florianópolis, o Mané Garrincha, em Brasília, o Willie Davids, em Maringá, e o Parque do Sabiá, em Uberlândia, foram as casas provisórias do Atlético no Brasileirão deste ano.
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