Na Baixada, o atlético fecha
a campanha enfrentando o juventude.
Gustavo é a surpresa na escalação.

O técnico Abel Braga, do Atlético, definiu ontem a equipe que encerra a participação no Campeonato Brasileiro deste ano. Sem nenhuma possibilidade de passar à próxima fase, o time entra em campo apenas para cumprir tabela e melhorar sua colocação na classificação geral. Com vários desfalques por contusão e suspensões, o treinador colocará em campo jogadores que tiveram poucas chances durante a competição. A partida contra o Juventude está marcada para amanhã, às 16h na Arena da Baixada.

A surpresa fica por conta da saída do zagueiro Rogério Correia e a entrada de Gustavo. Acusado de falhar seguidamente nas últimas partidas, só agora o jogador é sacado para a entrada de um companheiro que quase não jogou no segundo semestre. Correia se tornou o único a sair do time por deficiência técnica. As outras mudanças são em função das suspensões de Fabiano, Dagoberto e Douglas Silva (expulsos contra o Cruzeiro) e Kléberson (suspenso pelo terceiro cartão amarelo).

No meio-de-campo, Abelão promoveu as maiores mudanças. Mesmo contando com a volta de Adriano, o técnico preferiu adiantar o meia para o ataque e promover a volta de Reginaldo Vital e Preto. Os dois esperaram o semestre inteiro por uma oportunidade e ganham a chance justamente quando a partida não vale mais nada. Na ala-esquerda, Fabrício será mantido já que Fabiano está suspenso e Ivan ainda se recupera de uma torção no tornozelo.

Mesmo com as malas já arrumadas para a entrada em férias, o treinador não quer saber de amolecer a partida para o Juventude. “A intenção não é só observar o grupo. Nós vamos com a intenção de vencer para melhor a posição do Atlético no Campeonato Brasileiro”, aponta. Uma boa figura nessa partida também será importante para a permanência de Abelão no time da Baixada. Na segunda-feira, o treinador se reúne com a diretoria para tratar sobre seu futuro no clube.

Outro que também aposta na recuperação pessoal para fazer um papel em 2003 é Fabrício. Apesar de o jogo ser uma verdadeira “fim de feira”, o jogador quer transformar mais essa oportunidade numa ponte para a volta do bom futebol no ano que vem. “Não vale mais nada, mas acho que temos que fazer a nossa parte para terminar o ano de maneira honrosa”, diz. O meia, que também atua na ala-esquerda, lamenta apenas não ter tido uma sequência no Rubro-Negro. “Espero, no ano que vem, dar sequência e permanecer por aqui”.

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