1 a 0

Atlético usou sua arma mais mortífera pra vencer Tricolor

Mais que conquistar três pontos em um clássico, a vitória do Atlético sobre o Paraná foi considerada pela equipe da Baixada como um verdadeiro acesso à ‘final’ do Estadual 2010. O confronto de ontem, na Arena, terminou em 1 a 0 e o Furacão segue firme no Atletiba paralelo disputado a cada rodada, com apenas 1 ponto a menos que o rival do Alto da Glória.

Diante da representatividade simbólica que tinha o confronto deste domingo de Páscoa, dentro de campo sobrou esforço, suor e até mesmo botinadas na luta pela sobrevivência no Campeonato Paranaense.

Apesar do favoritismo dos atleticanos de Leandro Niehues, o Paraná foi valente e não se intimidou com a pressão. Seguindo as palavras do treinador Marcelo Oliveira, que antes do jogo dizia “dá pra encarar. Podemos encarar qualquer adversário”, o Tricolor da Vila lutou até o último minuto para surpreender o rival na Baixada.

No entanto, como um clássico se define em detalhes, os atletas paranistas levaram seu treinador à loucura por desperdiçar pelo menos duas chances claras de gol.

A primeira foi com Marcelo Toscano, quando o jogo recém havia começado. Pela direita, o atacante saiu na cara de Neto, após passe açucarado de Márcio Diogo. Tinha ali o tempo necessário para escolher qualquer um dos cantos do goleiro atleticano. Desconcentrou-se e bateu pra fora.

No outro lance, quando o Paraná já estava atrás no marcador, foi a vez de Márcio Diogo ficar de olho no olho com o arqueiro atleticano. Mas dessa vez não houve bênçãos ou rezas que o ajudassem. A bola teve o mesmo rumo que a de Toscano: foi pra fora.

Por outro lado, os rubro-negros estiveram mais atentos aos detalhes. Apesar de não ter oportunidades tão claras quanto às do Tricolor, valeu para o Atlético a estrela de um time que deixa claro lutar pelo bicampeonato.

Em escanteio cobrado fechado pelo maestro Paulo Baier, toda zaga paranista ficou ouriçada. Foi aí então que, aos 6 minutos do 2.º tempo, o argentino Javier Toledo ficou rente ao poste e desviou a bola para o fundo das redes.

A partir de então, o caldeirão quase explodiu de alegria. Apesar dos visitantes tentarem esboçar uma reação no final, a festa da Baixada permaneceu até depois do apito final de Antônio Denival de Morais, enquanto os tricolores voltavam para casa cabisbaixos por causa do novo fracasso dominical proporcionado por seu time.

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