Atlético terá novidade na zaga para o jogo de amanhã

Aos poucos a garotada rubro-negra está conquistando seu espaço no time titular do Atlético. Amanhã, diante do Atlético Mineiro, o zagueiro Carlão fará a sua estreia. Ele entrará no lugar de Rhodolfo, que está com dores no joelho e será poupado.

Carlão fará companhia a outros colegas que recentemente subiram da categoria júnior e já estão atuando, caso de Raul na ala-direita e, talvez, Patrick no ataque. Aliás, a escalação do ataque é a única dúvida do técnico Geninho.

No coletivo de ontem, o treinador utilizou Patrick no primeiro tempo e Wesley no segundo. Wesley deu maior mobilidade, mas a confirmação do companheiro de Rafael Moura sai somente antes da partida. Geninho quer estudar a formação do Galo Mineiro para tomar a decisão.

Nos demais setores o time não tem segredo. Raul voltou a treinar e está garantido na ala direita, apesar de ter uma sombra e tanto: Manoel. O garoto fez um ótimo treinamento na tarde de ontem, com boa marcação e força no apoio.

A armação do time ficará com Marcinho e Julio dos Santos, que jogará mais recuado, fazendo a função de 2.º volante. Valencia é quem se desdobrará na marcação.

Oportunidade

Carlão foi pego de surpresa no início do treinamento, quando recebeu das mãos do treinador o colete de titular, o que representa a sua primeira chance no grupo profissional.

“Ele jogou o colete e nem acreditei que era eu. Fiquei parado e pensando que não era comigo. Daí o professor falou ‘não quer jogar, não?’. Eu peguei o colete e fui, graças a Deus”, contou meio sem graça o garoto que hoje completa 19 anos e ganhou a titularidade como presente.

Sobre a chance, o defensor afirmou que ela chegou no momento certo e que espera fazer uma grande partida amanhã. “Estava treinando forte para quando a oportunidade aparecer agarrá-la da melhor maneira possível”, afirmou.

A era Geninho tem sido marcada pela oportunidade dada aos ex-juniores que fizeram sucesso no começo deste ano na Copa São Paulo. Sobre a ascensão dos jovens, o técnico comentou.

”Eles passaram por um período de transição para saber como a equipe profissional se comporta, porque muda o tipo de trabalho, as cobranças e a convivência com o grupo. Quase todos os garotos já foram utilizados e esse é o caminho. Eles fazem parte do grupo e não têm diferença nenhuma com os demais profissionais. Quem merecer, joga”, finalizou o treinador.

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