O Atlético pode ser “repaginado” ppelo técnico Sérgio Soares para o jogo do próximo domingo, contra o Roma Apucarana, na Arena da Baixada. Depois da derrota para o Operário – a segunda em quatro jogos -, o treinador rubro-negro admitiu que terá de fazer alterações.
A falta de garra e de determinação foram os pontos mais criticados. Mas Soares ainda conseguiu enxergar pontos positivos da derrota. “Às vezes, a derrota facilita algumas situações para que possa mudar. Temos que mudar a postura, algumas peças e isso vamos ter que mudar. O nosso time não entrou para decidir. Poderíamos ter saído com o resultado positivo se tivéssemos sido mais aguerridos”, afirmou.
O nervosismo que o time demonstrou em campo deixou o Furacão com um a menos aos 31 minutos do segundo tempo. Se com onze já estava difícil, em desvantagem a situação se complicou e a virada, ou mesmo um simples empate, ficaram pelo caminho.
Para Soares, o grande erro foi deixar o Operário à vontade na partida – que levou o confronto muito mais a sério. Chateado com o grupo, o treinador preferiu não conversar com os jogadores deixando para cobrar mais competitividade quando todos já estivessem em Curitiba.
O resultado negativo fez o treinador voltar a falar em reforços, mesmo com nove jogadores contratados para este início de temporada. “Contratações estão em aberto, mas o mercado não está fácil para trazer. Tem que trabalhar com o que temos e melhorar nossa postura”, reforçou.
Além das contratações, mais uma vez Soares disse que os problemas precisam ser resolvidos internamente, para não expor os jogadores, mas sem dar detalhes do que seriam as correções que precisam ser feitas.
“Precisamos melhorar muito mais para buscar o que pretendemos. Mas aí conversamos internamente. Temos qualidade, cada jogador precisa estar melhorando a questão técnica e isso passa por nós mesmos”, disse o comandante, que após a derrota para o Arapongas, logo na estreia, já havia falado em problemas internos.
Para a diretoria de futebol, os problemas não são relacionados a convívio, interferências ou algo do gênero, são puramente técnicos. “A conversa que precisa ter internamente é para fazer o time jogar”, disse o gerente de futebol, Ocimar Bolicenho complementando que nunca houve qualquer tipo de atrito ou desentendimento entre comissão técnica e diretores. “Não tem nada disso, a relação é muito boa”, reforçou.