Pela terceira vez em 2011, o Atlético encara o Vasco. E pela 16.ª vez na história do duelo, tenta vencer o rival no estádio São Januário. No retrospecto do confronto, são 12 vitórias no reduto vascaíno contra 4 empates.

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Obter a inédita vitória hoje, às 18h30, além de acabar com o tabu que dura desde 1977, é de extrema importância para o Furacão iniciar uma reabilitação no Campeonato Brasileiro e fugir da incômoda lanterna da competição.

Em maio, o Rubro-Negro jogou duas vezes com o alvinegro da Colina, pelas quartas de final da Copa do Brasil, e empatou ambas (2 x 2, na Arena, e 1 x 1, em São Januário). No mais recente duelo, quase a vitória veio.

O Atlético chegou a abrir 1 x 0, com Nieto, mas permitiu o empate que o eliminou do torneio. Pelo desempenho naquela partida é que os jogadores acreditam que podem encerrar o tabu.

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“Estamos aí para passar obstáculos e vencer barreiras, como um tabu. Precisamos da vitória a qualquer custo. Então acho que nada melhor que uma oportunidade contra o Vasco para quebrar um tabu”, disse confiante o zagueiro Fabrício.

O treinador Renato Gaúcho também está de olho na surpresa que pode aprontar para cima do adversário, clube que conhece bem e que já comandou. Se como jogador nunca vestiu a camisa vascaína, como comandante tem uma longa trajetória, com duas passagens entre 2005 e 2008.

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Além disso, mesmo tendo deixado o comando do Vasco há três anos, o técnico tem boas informações do adversário por ter acompanhado com atenção o desempenho do time na conquista da Copa do Brasil e por ter participado de um encontro recente contra o alvinegro carioca, pelo Brasileiro.

Ainda no Grêmio, Renato Gáucho empatou com os cariocas na 5.ª rodada. “Conheço bem o Vasco, os jogadores e a maneira como o Ricardo [Gomes] joga. Acompanhei bastante o Vasco durante a Copa do Brasil”, confirmou.

Por isso, Renato Gaúcho quer tirar proveito disso hoje, acreditando que uma vitória vai mudar os rumos do Atlético no campeonato. “Se vier a vitória, eles tiram o peso das costas e daí muda tudo”, avalia.