Dagoberto marcou 13 e Washngton 25, na artilharia do Atlético. |
O Atlético segue quebrando recordes no campeonato brasileiro e os três gols anotados em Caxias do Sul derrubaram mais uma marca do clube na história da competição. Em números absolutos, o rubro-negro chegou aos 69 gols, um a mais que na vitoriosa campanha de 2001. O melhor ataque entre todos os clubes, no entanto, continua sendo o do Cruzeiro, com 102 balançadas de rede no ano passado.
A mudança na fórmula da competição e a ótima performance do Furacão no Brasileirão deste ano ajudaram o time da Baixada na busca de vários tabus. E os três gols contra o Juventude ajudaram o time a superar a marca de 2001. Naquele ano, o time comandado por Geninho, além de ter sido campeão, chegou aos 68 gols. Este ano, já sob o comando de Levir Culpi, o time chegou aos 69 tentos e ainda tem 11 jogos para melhorar a marca.
Na média, o time de 2001 ainda é superior. Os 68 gols marcados na conquista do título de campeão brasileiro foram feitos em 31 jogos, o que dá uma média de 2,19 por partida. Este ano, os 69 gols foram anotados em 35 jogos, perfazendo uma média de 1,97. Se o rubro-negro quiser bater o recorde da Raposa, terá que fazer uma média de 3 gols por partida nas 11 rodadas restantes.
Mesmo assim, o time continua melhorando sua performance quando se trata de gols e de Washington. Depois de ter batido Kléber e Alex Mineiro, como maiores artilheiros atleticanos em nacional, com 17 gols, o Coração Valente segue firme em busca do maior matador do Nacional na história, Dimba (pelo Goiás), que marcou 31 vezes no ano passado. Com 25 gols até aqui e uma média de 0,93 gol por partida, se mantiver esse desempenho até o final da competição e participar de todos os jogos, ele pode chegar aos 43 gols.
Equipe
Após a partida contra os gaúchos, os jogadores do Atlético ganharam folga até terça-feira que vem. Na reapresentação, os reservas e jogadores pouco aproveitados pelo treinador rubro-negro seguirão para Joinville, onde disputarão um amistoso contra a seleção brasileira sub-20. Para esta partida, o rubro-negro deverá formar com Tiago; André Luís, Lopes, Valnei e Ronildo; Dinda, Ticão, Marcus Vinícius e Morais; Edivaldo e Dennys.
Levir não acredita em prejuízo com a folga
Bendita folga. Mesmo liderando o Campeonato Brasileiro, o Atlético agradeceu aos céus pelos dias a mais entre a partida contra o Juventude e o Paraná Clube, próximo compromisso do clube. A comissão técnica liberou os jogadores até terça-feira para eles “desestressarem” e voltarem com todo o gás.
“Acho que essa parada não vai atrapalhar, não. Acho que num campeonato estressante é bom ter uma parada assim”, disse o técnico Levir Culpi. Segundo ele, os jogadores só irão parar por três dias e isso não vai afetar o desempenho do time na volta aos trabalhos.
Contra o Paraná Clube, Levir terá as voltas do meia Jádson e do atacante Dagoberto, que cumpriram suspensão automática, e ele ainda espera pela recuperação do zagueiro Rogério Correia, que se recupera de uma lesão na coxa direita. Em compensação, Marcão terá que cumprir suspensão pela expulsão em Caxias do Sul.
Time B
Na reapresentação, na terça-feira, alguns reservas e jogadores pouco aproveitados pelo treinador rubro-negro seguirão para Joinville, onde disputarão um amistoso contra a seleção brasileira sub-20, às 16 horas. O provável time: Tiago; André Luís, Lopes, Valnei e Ronildo; Dinda, Ticão, Marcus Vinícius e Morais; Edivaldo e Dennys.