No ano passado, a primeira vitória veio na terceira rodada, contra o Paysandu. Mas o time tinha Washington, que virou o maior artilheiro do Brasileirão.

Nunca o Atlético demorou tanto a conseguir seu primeiro ponto no Campeonato Brasileiro. Pela primeira vez em 26 participações na principal competição esportiva do País, o Rubro-Negro jogou quatro vezes e continua zerado, sem somar nada na tabela de classificação. Diante de Ponte Preta, Juventude, Santos e Corinthians, o Furacão conseguiu marcar apenas dois gols, mas tomou sete, o que deixou a lanterna nas mãos do time da Baixada.

continua após a publicidade

A estréia atleticana em Brasileiros foi em 1973. O time largou com um empate sem gols diante do Vitória e logo conseguiu a primeira vitória diante do Ceará por 1 a 0. Nada mal para um calouro. Desde essa época, apesar dos altos e baixos administrativos e épocas de vacas magras, o Rubro-Negro nunca tinha passado da terceira rodada sem nenhum ponto. Estreando bem ou mal, a equipe se recuperava e começava a pontuar. Bem diferente de 2005, quando já são quatro jogos sem sucesso.

Por outro lado, a primeira vitória nem sempre veio nas primeiras rodadas. Em algumas versões do Brasileirão, o Furacão penou para conseguir sair de campo festejando a conquista. Em 1998, somente na 11.ª rodada a torcida pôde comemorar os três pontos. Foi contra o Goiás, num 3 a 2. Já em 93, somente na 8.ª rodada o time tirou o pé da lama e festejou uma vitória sobre o União São João, num 1 a 0 chorado.

Esta também não é a maior sequência de derrotas seguidas na competição. Nos dois jogos finais de 1998 e nos quatro primeiros de 1999, o clube perdeu seis vezes seguidas. Os treinadores eram João Carlos Costa (em quatro jogos), Zequinha (em um) e Osvaldo Alvarez (em um). Desta vez, são quatro derrotas consecutivas sob o comando de Edinho Nazareth (três partidas) e Borba Filho (em um).

continua após a publicidade

Leandro Silva, a "novidade" na Libertadores?

O zagueiro Leandro Silva, do Nurnberg/ALE, poderá ser o mais novo reforço do Atlético para a seqüência da Copa Libertadores da América e campeonato brasileiro. Ele seria a ?novidade? que os dirigentes estão prometendo para as oitavas-de-final do torneio internacional. Hoje, o clube encaminha à Conmebol os nomes dos três atletas que serão incluídos para esta disputa. Um novo treinador também está na pauta e Osvaldo de Oliveira cresce na cotação para vir para a Baixada.

continua após a publicidade

Formado pelo Galo e com passagem pelo América/MG, Leandro Silva completa 23 anos em julho, é destro, tem 1,82 metro e seu contrato se encerra no mês que vem. Isso facilita a vinda do atleta, que jogou apenas três vezes na temporada 2004/05, mas goza de bom conceito e foi oferecido para voltar ao Brasil. Além do Furacão, o Flamengo também já demonstrou interesse em contar com o zagueiro do futebol alemão.

Ele seria um dos três nomes, nos 25 inscritos, que o clube vai mudar para a continuação da Libertadores. A grande dúvida do clube fica por conta de quem tirar da listagem: os machucados (como Jorge Henrique e Fernandinho), os suspensos (Aloísio – atuando com uma liminar e Dênis Marques), os convocados para a seleção sub-20 (novamente Fernandinho e Evandro) ou aqueles que não tiveram um bom desempenho. Candidatos a um lugar na competição internacional há vários: os alas Etto e Beto; os meias Leandro, Caetano e Rodrigo Almeida e os atacantes Cléo e Shumaker.

Além da possibilidade desse reforço, o clube corre atrás do novo treinador. No Rio de Janeiro, Osvaldo de Oliveira chegou a ser dado como o profissional a ser incumbido de tirar o Atlético do atoleiro. A diretoria, por enquanto, não confirma este nome e diz estar atrás de alguém com o perfil do clube. O nome é mais um dos cotados para assumir o lugar de Edinho Nazareth ao lado de Ivo Wortmann (Juventude), Osvaldo Alvarez (Ponte Preta) e José Carlos Barbieri (Criciúma).

De qualquer forma, para quinta-feira, a tendência é de que o interino Borba Filho continue no comando e dirija a equipe contra o Cerro Porteño.