Atlético só precisa do empate contra o Corinthians

Após a conquista do Campeonato Paranaense, o Atlético tem pela frente uma nova decisão às 21h50 de hoje, em São Paulo. Contra o Corinthians, no Pacaembu, o Furacão tentará avançar na Copa do Brasil em busca de um objetivo ainda maior: a Libertadores 2010.

Para prosseguir na competição, o Rubro-Negro tem a vantagem de jogar pelo empate devido ao triunfo conquistado na semana passada, na Arena, por 3 a 2. Apesar de a vantagem ser pequena, ela é uma arma que o Atlético terá que usar com sabedoria.

“Não vamos para jogar pelo empate. Tem que ter o pensamento que para cada gol que o Atlético fizer o adversário tem que fazer dois. Em cima disso é que vamos trabalhar. Já passei pelo Corinthians e sei como é difícil jogar lá. Se abdicarmos de jogar, é melhor nem ir, porque dificilmente você suporta a pressão. O Corinthians tem que se sentir ameaçado”, ensina o treinador rubro-negro.

Se não sofrer intimidação é o segredo rubro-negro, o time atual pode ter como inspiração o último encontro entre as duas equipes, que ocorreu em São Paulo, no Brasileirão de 2007.

Naquela ocasião a partida terminou empatada em 2 a 2, com o Furacão dominando as ações. Caso a igualdade se repita, o time da Baixada passa para as quartas-de-final da Copa do Brasil.

Time

Para a decisão de logo mais, no Pacaembu, o Rubro-Negro entrará diferente da equipe que conquistou o título estadual no último domingo. Marcinho retorna ao meio-campo no lugar de Julio dos Santos e Márcio Azevedo substitui Alex Sandro.

Geninho repetirá o sistema 3-5-2 adotado no primeiro confronto com o Timão, no qual teve dois homens de marcação no meio-campo. E aí reside a única dúvida do treinador. Quem será o 2.º volante?

As opções são avançar Chico da zaga para o meio-campo ou simplesmente colocar Renan. Caso decida pela primeira alternativa, que é a mais provável, Gustavo volta a compor a zaga.

“Estamos tentando encontrar o equilíbrio na equipe. Um time que sem a bola marque bem e com a bola saia rápido. A dúvida é entrar com Renan ou a possibilidade de entrada de outro zagueiro e Chico para o meio”, analisou Geninho. Contra Renan pesa o fato de ele ter ficado muito tempo no DM e estar sem ritmo de jogo.

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