O Atlético voltou a se complicar no campeonato com a derrota para o Sport, em Recife. Com o resultado, caiu para a 15.ª posição e está a um ponto da zona de rebaixamento.

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Assim, mais uma vez, o time entrará pressionado amanhã, na Arena, com a obrigação de vencer. Será um jogo de seis pontos contra um adversário que vem mordido após ser goleado dentro de seus domínios. Além disso, o Figueirense tem histórico de boas apresentações contra o Furacão, na capital paranaense.

Para o confronto, Roberto Fernandes não poderá contar com o meia-atacante Ferreira, que recebeu o 3.º cartão amarelo e cumprirá suspensão. Por outro lado, terá o retorno do lateral-direito Nei e do zagueiro Antônio Carlos.

Para o lugar do colombiano, Anderson Aquino deve ganhar a chance de iniciar como titular e alternar seu posicionamento no ataque e meio-campo com Julio dos Santos. Mais uma vez, Netinho e Júlio César não estarão liberados para atuar.

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Ontem à tarde, o elenco chegou de viagem e realizou treinamento regenerativo. A parte tática será hoje, no CT do Caju. Após esse treino é que Fernandes definirá o time.

Inquietação

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Se no campo de jogo o Atlético não consegue embalar e vive num constante sobe e desce na tabela, nos bastidores a situação começa a se acentuar negativamente.

Não caiu bem a declaração dada pelo treinador, após a derrota para o Sport, de que falta mais testosterona (hormônio masculino) a alguns jogadores para atuar no Atlético. Além disso, pela segunda vez, o comandante criticou a atuação de atletas e novamente imputou-lhes culpa pela derrota. Foi assim também no empate com o Internacional, na Arena.

Diante da colocação de Fernandes, o jogador-destaque do Rubro-Negro nos últimos jogos se pronunciou: “É a posição dele (treinador). Em mim não falta (testosterona). Procuro me doar ao máximo para ajudar o Atlético. Fico muito indignado quando não consigo vencer uma partida. Infelizmente, a gente perdeu, mas vamos sempre em busca da vitória”, disse Galatto.

Outro que vem sendo constantemente substituído e não gostando nada é o lateral-esquerdo Márcio Azevedo, apesar de não se pronunciar. Ele foi sacado nos últimos três jogos (Cruzeiro, Vasco e Sport).

Contra o time carioca deixou o gramado balançando a cabeça e quando perguntado se saiu porque estava cansado respondeu que não, que fora opção do treinador.

Tiro

O Furacão já não atravessa uma boa fase e luta para somar pontos em casa, o que tem sido a sua salvação. É notório que, no momento, Fernandes não tem um grande elenco à sua disposição, porém conta com o apoio de seus comandados e da diretoria. Mas se perder o respeito dos jogadores, aí sim, estará dando um tiro no próprio pé.