Atlético sem Valência para pegar o Náutico

Depois de uma ?boa dor de cabeça?, o técnico Ney Franco ?ganhou? uma de verdade de última hora – escolher o substituto para o volante Valencia. O colombiano sentiu uma lesão muscular na coxa direita, durante o treino de quarta-feira e, após exames, foi vetado pelo departamento médico do clube.

Ele sequer viajou com o restante da delegação para Recife. De acordo com o chefe do departamento médico atleticano, Paulo Bofmann, Valencia fará tratamento intensivo no CT do Caju e deverá estar apto para retornar no jogo da próxima quarta-feira, contra o Botafogo, na Arena.

Ney Franco tem duas opções: Alan Bahia e Erandir. Os dois têm entrado no decorrer das partidas, sendo que Alan tem preferência à vaga. O último jogo dele como titular foi pela Sul-Americana, em São Januário, quando o Atlético atuou com o time bastante modificado e perdeu para o Vasco.

Assim, o meio-campo do Atlético deverá ser composto por Claiton, Ramon e Alan Bahia. Ramon já foi confirmado como o substituto de Netinho, que cumpre suspensão. O armador disse que está pronto para jogar -recuperado de uma fissura na costela – e com muita vontade de ajudar o Furacão a conquistar uma vitória. ?A equipe vem jogando bem e estão todos de parabéns. Mas temos um adversário dificílimo pela frente e o meu objetivo é fazer um grande jogo?, afirmou. Ramon disse ainda que ter ritmo de jogo é essencial para apresentar o seu futebol e explicou que a contusão não o impediu de treinar fisicamente e com bola, apenas o choque com outros jogadores é que foi evitado.

Zaga

Após a cansativa viagem até Recife, o elenco realizou treinamento físico, ontem à tarde, no CT do Sport (PE). Hoje está agendado um treino tático no mesmo local, onde Ney Franco define os três zagueiros e o volante que terão a responsabilidade de parar os atacantes Felipe e Acosta –  vice-artilheiro do Brasileirão.

A briga por três lugares no sistema defensivo está entre Danilo, Antônio Carlos, Rogério Correa e Rhodolfo, com vantagem para os três primeiros, devido à experiência.

Promessa de jogo eletrizante

Atlético e Náutico terminaram o turno do Brasileirão bem próximos na classificação e na parte de baixo da tabela. O returno começou e, a partir da mudança de treinadores, ambos melhoraram o rendimento e estão em ascensão no campeonato.

Contando apenas as rodadas do returno, Náutico e Atlético somaram 13 pontos e estão atrás apenas de São Paulo, Fluminense, Cruzeiro, Grêmio e Santos – times que brigam pelo título e vagas à Libertadores. O Atlético ainda patina fora de casa, já que venceu apenas o Goiás em quatro confrontos longe de seus domínios no 2.º turno. Já o Timbu passou a atropelar seus adversários há cinco rodadas. De lá pra cá o time está invicto, independente do mando de campo, com um empate e quatro vitórias na seqüência. Os placares elásticos deram respeito e motivação ao Náutico para o restante da competição.

Timbu é um velho conhecido

Cahuê Miranda

O Náutico foi o algoz do Atlético na primeira Copa do Brasil, em 1989. Campeão paranaense no ano anterior, o Furacão representou o estado ao lado do vice Pinheiros, um dos antepassados do Paraná Clube. Mas a campanha na edição inaugural do torneio foi bem abaixo das expectativas da torcida rubro-negra.

No dia 19 de julho, o time da Baixada, que tinha como destaques o goleiro Marolla, o lateral Odemilson e o meia Serginho, foi derrotado por 1 a 0 no Estádio dos Aflitos, em Recife (PE). O jogo de volta, no Pinheirão, terminou com o placar de 0 a 0, garantindo a classificação do Timbu.

O Pinheiros não fez nada melhor. Pegou o Mixto, de Mato Grosso, e também caiu na primeira fase. Perdeu por 1 a 0 na Vila Olímpica e foi novamente derrotado, por 2 a 1, em Cuiabá.

Vantagem

No total, Atlético e Náutico já se enfrentaram onze vezes. O Rubro-Negro soma cinco vitórias, contra três dos pernambucanos e três empates. O Furacão marcou 13 gols e o Timbu, seis.

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