O Atlético precisa contar com derrota do Cruzeiro e, ao menos, com o empate do Ceará, no domingo, para não ser rebaixado. Mas de nada adiantará os adversários tropeçarem, se ele não vencer o Coritiba. Por isso, os rubro-negros estão se apegando a tudo que possa motivá-los a superar o rival. Entre eles, a invencibilidade como mandante na era Antônio Lopes e um retrospecto animador em torno de clássicos disputados na Arena da Baixada.
Desde que o treinador assumiu o Atlético, há 17 rodadas, a equipe disputou oito jogos em casa e tem mais de 66% de aproveitamento, com quatro vitórias e quatro empates. Além disso, vem de uma sequência de três vitórias (São Paulo, Atlético-GO e Ceará). Para Lopes, o fator casa foi determinante para todos os times e deve ser nesta rodada final também. “O local sempre é um fator positivo, haja vista que no Brasileiro os resultados mais positivos das equipes são em casa. O fator local é importante, sem dúvida nenhum, e conseguimos melhorar isso”, reconhece.
Além de todos os números animadores em casa nesta reta final, o Furacão tem outro ponto positivo a seu favor no retrospecto em Atletibas disputados em Campeonato Brasileiro. Desde que passou a jogar na Arena da Baixada, em 1999, já recebeu o Coritiba sete vezes em casa e perdeu apenas uma dentro da competição. O triunfo mais recente do Coxa no Joaquim Américo ocorreu em 2000, por 3 x 1 – foi o primeiro jogo da dupla pela Série A em reduto rubro-negro. Desde então, O Furacão conseguiu três vitórias e três empates.
Para tentar manter as duas invencibilidades, Antônio Lopes já tem definida a estratégia, mas guarda apenas para si e seus jogadores. O pouco que fala sobre o que fazer no domingo é sobre como encarar o adversário, mas sem revelar qual será a postura atleticana. O Delegado quer atenção total no jogo e garante que não determinará marcação sobre ninguém. O treinador atleticano conhece bem parte do elenco alviverde e faz alertas sobre alguns jogadores.
Segundo ele, com tantos bons nomes em destaque, ficaria difícil isolar a marcação apenas em Rafinha, que é um dos melhores nomes do adversário hoje. “O Émerson é um grande jogador. Já trabalhou comigo. O Jeci é outro bom zagueiro. O Jonas é muito bom, e já foi meu jogador, assim como o Leonardo. O Coritiba não se resume só ao Rafinha. O time deles é muito bom”, reconheceu Antônio Lopes.