Geninho ainda não definiu o time que enfrentará o Vasco, amanhã, em São Januário. Isso porque, mais uma vez, terá que fazer mudanças em todos os setores da equipe.
A defesa, que foi o ponto forte diante do Cruzeiro, será desfeita porque Rafael Santos teve uma lesão na coxa e foi vetado. Em seu lugar deverá retornar Gustavo, que cumpriu suspensão.
O ataque também será totalmente diferente daquele que entrou em campo na Arena. Geílson está entregue ao DM e Rafael Moura cumprirá suspensão automática devido à expulsão.
A escolha da nova dupla ficará entre Anderson Aquino, Pedro Oldoni, Júlio César e Ferreira. Júlio César retornou aos trabalhos com bola nesta semana depois de muito tempo em tratamento médico – problema no tendão-de-aquiles.
Pedro Oldoni treinou ontem, mas reclamou de dores musculares e foi para a fisioterapia. Ferreira também vinha se queixando de dores desde o jogo de sábado.
Assim, diante de tantas dificuldades, Geninho só definirá a equipe após o treino de hoje, quando realizará um mini-coletivo. “Ainda tenho que aguardar como esses jogadores (Alberto, Julio César e Ferreira) vão estar amanhã (hoje). Devo fazer um mini-coletivo, coisa que não fiz antes porque não tinha condições de pôr um time inteiro em campo. Vejam a dificuldade. Não fiz o coletivo não porque não queria, mas porque havia jogadores que necessitavam fazer um último trabalho antes de serem liberados para um coletivo”, explicou o treinador.
Sobre Ferreira, comentou: “Ele foi poupado da última parte do treinamento, mais por precaução. Não é o Ferreira que está tirando o meu sono”, disse Geninho, que ainda tem dúvidas na ala direita e no setor de armação, caso o colombiano seja adiantado para o ataque.
Diante dessas constantes mudanças, Geninho levará a campo a 8.ª formação diferente desde que assumiu o comando na 25.ª rodada. Essas alternâncias impedem o entrosamento do grupo e conseqüentemente um melhor rendimento.
“Não é querer dar desculpa, mas acaba atrapalhando porque a cada rodada você joga com companheiros diferentes. Veja a nossa zaga. Ela vem mudando constantemente, mas estamos conseguindo nos adaptar bem”, disse o técnico rubro-negro.
Sobre as mudanças constantes na equipe, Geninho disse que já virou rotina no Atlético e brincou que vai estranhar quando tiver todos os jogadores à disposição e com alternativas para montar o time.
“Desde que cheguei aqui não consegui repetir o time e invariavelmente foi por lesões. Cartões você espera, mas lesões em grande número não é normal”, afirmou.
