Atlético reconhece qualidade da Ponte

Um osso duro de roer. Assim, os jogadores do Atlético estão encarando o time da Ponte Preta, adversário de amanhã na Arena. Não é para menos. Além das duas equipes estarem próximas na tabela e disputando uma vaga à próxima fase, a pressão sobre os jogadores do Rubro-Negro é cada vez maior. Há mais de um mês que o Caldeirão não ferve com uma vitória do Furacão. Fora isso, o time vem patinando no Campeonato Brasileiro e periga sair do grupo dos oito melhores se não começar a reagir.

Desde que enfrentou o Botafogo no dia 4 de setembro e ganhou por 2 a 0, o time não mais repetiu seu futebol envolvente, marca registrada do campeão brasileiro. O que se viu de lá para cá, no entanto, foi um time pouco vibrante, até na vitória sobre o fraco Fluminense no Maracanã. Uma situação que gerou a saída de Valdyr Espinosa e que pode começar a mudar com a estréia de Gílson Nunes em casa.

“Acho que a gente não pode ficar dependendo apenas de sorte. A gente tem que depender mais do nosso trabalho e temos que fazer por onde conquistar as vitórias”, analisa o goleiro Adriano Basso. Segundo ele, o time chegou num momento crítico e não pode mais perder. “Não podemos mais ter o luxo de perder, muito menos em casa”, destaca.

Armas para mudar o jogo e sair desse marasmo o time tem. Quase todos os jogadores estarão à disposição e o reencontro com a galera, que pediu a cabeça de Espinosa e promete apoiar o novo comandante, deve empurrar o time para cima da Macaca. “A torcida tem um papel fundamental. Pela matemática, a gente precisa de seis vitórias e junto com a torcida podemos alcançar a classificação”, pede o goleiro.

Da equipe que empatou com o Goiás, pelo menos quatro jogadores deverão retornar. O goleiro Flávio já está totalmente recuperado e pode retomar a sua posição. Na lateral-esquerda, Fabiano volta, assim como o volante Cocito e o meia Kléberson. Com isso, o provável time para encarar a Ponte Preta terá Adriano Basso (Flávio); Alessandro, Ígor, Rogério Correia e Fabiano; Cocito, Preto, Kléberson e Adriano; Dagoberto (Alex Mineiro) e Kléber.

As últimas dúvidas, o técnico deverá tirar no treinamento de hoje pela manhã. No trabalho de ontem, Cocito participou normalmente, mas ainda reclamou de ainda estar sentindo uma dor no pé direito. O atacante Alex Mineiro voltou a sentir o púbis e deixou o recreativo antes da hora. No entanto, os dois garantem que vão para o jogo. “É uma partida importante e essa não é a hora de sair do time”, finaliza Alex Mineiro.

Cléber diz que pode esperar

O goleiro Cléber Alberti, do Atlético, foi o centro das atenções antes do treino de ontem no CT do Caju. Assediado pela imprensa, o prata-da-casa mostrou humildade e mesmo com a boa apresentação diante do Goiás manteve os pés no chão. Sabe que continua sendo o terceiro goleiro, pelo menos até o final dessa temporada. Em entrevista à Tribuna, ele revela que seu sonho era ser jogador de futebol e o prazer de vestir a camisa rubro-negra.

Paraná-Online

– Como você analisa a participação na partida contra o Goiás?

Cléber

– Graças a Deus eu pude ajudar a minha equipe fazendo boas defesas e isso mostra que o trabalho aqui no Atlético está sendo bem feito. Os companheiros me deram confiança dentro do jogo e mais do que tudo agradeço ao Ricardo Pinto (preparador de goleiros). Ele é a pessoa com quem trabalho todos os dias e é ele que me deu essa condição boa em que estou hoje.

Paraná-Online

– Você estava tão tranquilo quanto parecia estar?

Cléber

– É, na verdade foi a tranqüilidade que todos passaram para mim. No início do jogo eu tive até um pouco de ansiedade, mas isso no decorrer do jogo foi soltando.

Paraná-Online

– Isso te motiva para brigar pela camisa 1?

Cléber

– Se o professor optar por mim, estarei em completas condições de jogar. Nós temos dois grandes goleiros como o Flávio e o Adriano e isso fica a critério do professor. Eu sei onde é o meu lugar e esperar mais uma oportunidade.

Paraná-Online

– Vindo dos juniores, um jogador se identifica mais com o clube?

Cléber

– O meu sonho desde a infância era ser jogador de futebol. Isso eu coloquei na minha cabeça e agora peguei realmente mais amor pela camisa do Atlético. Podem contar comigo e, se Deus quiser, eu serei um grande goleiro.

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