A CAP S/A – empresa criada para gerenciar as obras na Arena da Baixada – recebeu ontem (28) o repasse de mais R$ 26,2 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Trata-se da terceira parcela liberada para a adequação do estádio às exigências da Fifa. O total de recursos já repassados pelo BNDES chega a R$ 85.259.200,00, dos R$ 131.168.000,00, o que representa 65%. Faltam ainda R$ 45.908.800,00 a serem repassados.

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Significa que a partir da próxima remessa de dinheiro, que deve ocorrer em julho, a obra já começa a exigir a análise do Tribunal de Contas do Estado para poder ser liberada, como determinou o Tribunal de Contas da União. Daí, a CAP S/A deverá repassar todas as informações referentes ao investimento no estádio para que o TCE verifique as contas e dê sinal verde para que o BNDES repasse mais recursos.

Tanto a secretaria municipal de assuntos para a Copa quanto a Agência de Fomento do Paraná asseguram que a CAP S/A tem sido rigorosa na aplicação dos recursos, com o aval da auditoria da PriceWaterHouse. “O clube tem conseguido baratear o custo dos materiais utilizados na obra. Estão sendo feitas compras abaixo do preço de mercado, o que acaba contribuindo para uma diminuição do valor total da obra”, comentou Alexandre Teixeira, diretor institucional da Fomento.

De acordo com o secretário municipal da Copa, Reginaldo Cordeiro, com os novos recursos liberados a expectativa é que as obras sigam evoluindo dentro do planejado. “Já para os meses de julho e agosto, é previsto que as obras evoluam entre um 8% a 10%, para que não ocorra nenhum imprevisto na entrega do estádio, programada para dezembro de 2013”, ressaltou.

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Em relação às desapropriações em torno do estádio Joaquim Américo, a CAP S/A e o Exército agendaram reunião para a próxima segunda-feira. O objetivo é que seja firmado acordo que libere os terrenos para uso legal do clube. Vale ressaltar que a Prefeitura de Curitiba já gastou aproximadamente R$ 14,5 milhões nas desapropriações no entorno do estádio. Segundo o secretário Reginaldo Cordeiro, este valor deverá ser devolvido aos cofres públicos pelo Atlético até dezembro de 2014.