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| Rogério Corrêa é um do velhos conhecidos da torcida que retornam de empréstimo. |
O CT do Caju vai estar completamente lotado no dia 3 de janeiro. Vinte e dois jogadores emprestados pelo Atlético terão seus contratos com os clubes que defenderam em 2006 encerrados no final de dezembro. Destes, pelo menos 18 não devem ter seus empréstimos renovados e terão que se reapresentar ao Furacão.
Na lista, estão velhos conhecidos da torcida, como o zagueiro Rogério Corrêa e o lateral Marcão. Mas também alguns praticamente anônimos, como o volante Douglas Marques e o atacante Lê. A tendência é que boa parte desses atletas seja incluída em novas negociações. Mas alguns devem ser aproveitados pelo técnico Vadão.
O treinador rubro-negro tinha uma reunião marcada para a tarde de ontem com a diretoria atleticana. Mas o presidente Mário Celso Petraglia não conseguiu retornar de São Paulo, onde negocia a venda de Dagoberto e a renovação do contrato de Marcos Aurélio. Assim, o encontro ficou para a manhã de hoje.
Na pauta da reunião, além dos últimos detalhes do planejamento para 2007, está justamente a situação dos jogadores que retornam ao clube. Vadão saberá dos dirigentes com quais atletas poderá contar e vai informar quem pretende aproveitar no ano que vem.
A comissão técnica pretende disputar a primeira fase do Campeonato Paranaense com um time reserva. Assim, existe a possibilidade de que vários dos ?exilados? sejam reincorporados ao elenco atleticano. ?De acordo com nossa programação, vamos precisar de um elenco numeroso. Assim, alguns têm grandes chances de ser aproveitados?, afirma Vadão.
Um jogador já sabe que voltará a vestir a camisa rubro-negra. O meia Netinho, destaque do Náutico na Série B, tem lugar garantido no elenco rubro-negro em 2007. ?Existe uma carência muito grande de meias no futebol brasileiro. O Netinho foi muito bem no Náutico e será aproveitado?, revela o treinador rubro-negro.
O nome que causa mais expectativa na torcida é o do lateral-esquerdo Marcão.
O capitão atleticano na conquista do vice-campeonato da Libertadores, em 2005, tem seu contrato com o Kawasaki Frontale encerrado no final do mês. Porém, ele dificilmente jogará pelo Atlético no ano que vem. O time japonês tem a prioridade na aquisição de seus direitos federativos.
Se não continuar na Ásia, Marcão deve ser negociado com outro clube, pois seu padrão salarial está acima do praticado na Baixada.
O Grêmio, que vai disputar a Libertadores em 2007, já revelou interesse no ídolo da galera rubro-negra.
Domingos Moro livra Atlético de punições pesadas no STJD
Julio Tarnowski Jr.
Parecia uma goleada. Em dois dos três julgamentos realizados ontem no Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva – STJD da CBF, no Rio de Janeiro, o Atlético foi absolvido. No 1.º caso – de um suposto copo arremessado na partida contra o Corinthians – unanimidade, ganhando por 9 a 0. No outro incidente – o lateral-esquerdo Michel punido por 120 dias, após uma cotovelada num adversário na mesma partida – , vitória, desta vez por 8 a 1.
O defensor do Atlético no tribunal carioca foi o advogado Domingos Moro. O Furacão já havia sido indiciado e punido pelo tribunal com a perda de mando de mais três jogos e multa de R$ 30 mil por um suposto arremesso de um copo no gramado, na derrota (2 a 1) para o Corinthians. O Atlético teria novamente que jogar de portões fechados em outro estádio no próximo Brasileiro. Os integrantes do tribunal revisaram a decisão e absolveram o clube em ambas penas.
Quem também deve ficar muito grato Domingos Moro, é o lateral-esquerdo Michel. O jogador pegou punição pesada, suspensão por 120 dias, e não chegou a disputar as partidas finais contra o Figueirense e Ponte Preta. O jogador também foi absolvido – 8 a 1, e poderá voltar a jogar no início do próximo ano.
O Atlético só não foi ?feliz? no primeiro julgamento da noite de ontem. A punição dizia respeito à confusão com torcedores na partida (4 a 0) contra o Paraná. A perda do mando de campo foi mantida – o Atlético já havia jogado de portões fechados na derrota (4 a 0) para o Figueirense, na Vila Capanema. A multa de R$ 10 mil também foi mantida.