O Atlético entrará em campo amanhã, às 16h, no Willie Davids, em Maringá, sob muita pressão. Além de enfrentar um adversário em situação igualmente delicada o Coritiba vive um jejum de resultados e está na zona de rebaixamento , a equipe atleticana ainda busca uma reabilitação. Com apenas uma vitória no Brasileirão (na estreia, contra o Grêmio), o time colecionou empates frustrantes e derrotas decepcionantes, embora tenha jogado esperança no peito do torcedor após o empate com o Corinthians na rodada passada. Para transformar uma tarde de domingo comum em boas lembranças, os atletas terão que se superar.
Só que é dia de Atletiba e, neste caso em especial, um clássico diferente. Disputado no interior do Paraná por causa da punição que o Rubro-Negro recebeu do STJD, o jogo vem recheado de ingredientes que agregam ao quesito imprevisibilidade. No caso específico do Atlético, o momento turbulento de uma troca de comando e a perda do seu principal jogador tornam as coisas ainda mais
difíceis.
Ontem o clube confirmou em seu site oficial o veto do departamento médico ao atacante Marcelo. Maior artilheiro da equipe nas últimas temporadas (31 gols em 122 jogos) ele está com uma lesão no músculo adutor da perna esquerda. O jogador sentiu a lesão na partida contra a Chapecoense e desde então iniciou o tratamento médico. Segundo os médicos, houve uma ruptura parcial da musculatura, o que demanda um período de recuperação que varia de seis a oito semanas. Com isso, Marcelo só volta ao time após a Copa do Mundo.
Sem Marcelo, o técnico Leandro Ávila (até segunda ordem interino) deve manter a mesma base do time que enfrentou o Corinthians quarta-feira passada. Para ele, se os jogadores mantiverem o mesmo espírito, a mesma determinação e postura tática, a equipe tem boas oportunidades de vencer o clássico.
Contudo, como todo discurso político pré Atletiba, Ávila mantém a humildade. ‘Não sabemos se vamos vencer, até porque do outro lado também há uma equipe de qualidade. Mas vamos buscar a vitória a todo momento”, destacou.