Distante dos olhares desconfiados da torcida, o Atlético enfrenta o Sampaio Corrêa-MA com a mesma formação que perdeu sábado para o Iraty. Com isso, o jogo no Estádio Nhozinho Santos vale não somente o início da luta pela classificação na Copa do Brasil. Não vencer em São Luís pode consolidar uma crise na Baixada.

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Afinal, o Furacão joga contra um time que atualmente está em crise. Depois de empatar o clássico contra o Maranhão, o que deixou o Sampaio Corrêa na 5.ª colocação da Copa União-MA, o treinador ‘boliviano’ perdeu seu cargo e Válter Ferreira teve que assumir às pressas.

Ciente da responsabilidade, após divulgar a escalação oficial do time da Baixada, o treinador Leandro Niehues argumentou que pretende dar uma nova chance aos seus comandados. Para ele, a precoce expulsão de Javier Toledo em Irati foi o que desajustou a equipe e causou a derrota. No treino de ontem, na capital maranhense, Niehues trabalhou a parte tática. Ao invés de colocar Tartá no início do jogo, dando características de velocidade ao time, o treinador volta a insistir em Netinho, que, apesar das más atuações nos últimos compromissos, pode ajudar a definir uma partida em bolas paradas.

Em conversa com os jogadores, o treinador tentou repassar tranquilidade e mostrar que nada está fora de controle. De acordo com o atacante Bruno Mineiro, além da atenção em jogadas de bola parada, a instrução do treinador para a equipe é pressionar em jogadas pelas laterais .

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Retrospecto positivo

Tanto o adversário como o palco de hoje dão um ponto de vista otimista ao time atleticano. Na última vez que jogou no Nhozinho Santos, o Furacão derrotou o Moto Clube por 3 a 1 e voltou classificado na Copa do Brasil 2006.

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