Atlético quer quebrar o tabu de nunca vencer um boliviano

Das estatísticas que cercam a estreia do Atlético na fase de grupos da Libertadores da América, hoje, na Vila Capanema, o time terá que se apegar ao seu histórico como mandante na competição continental para conseguir somar seus primeiros três pontos na nova etapa do torneio. Entre as edições de 2000, 2002, 2005 e na fase preliminar do principal torneio de clubes das Américas deste ano, o time atleticano soma 77% de aproveitamento. Ao todo, o Furacão disputou 15 duelos como mandante e conseguiu 11 vitórias, 2 empates e foi derrotado outras duas vezes, com 25 gols marcados e 15 sofridos.

Das outras três vezes que participou da Libertadores, o melhor desempenho do Atlético como mandante foi em 2000, quando venceu as quatro partidas que disputou na Arena da Baixada. Depois, na edição de 2005, quando chegou à final da competição continental, o Furacão conseguiu 5 vitórias, um empate e foi derrotado apenas uma vez, totalizando aproveitamento de 88%. Por outro lado, o pior desempenho caseiro do Rubro-Negro foi em 2002, quando não passou da primeira fase. O time conseguiu, na oportunidade, uma vitória, um empate e uma derrota, com rendimento de 44%.

E foi justamente na única derrota do Atlético em casa, na Libertadores de 2002, que aconteceu o primeiro confronto contra equipes bolivianas. Na Arena, o Furacão perdeu para o Bolívar por 2×1. No jogo fora de casa, o time também não foi bem e, em um duelo de dez gols, empatou por 5×5 contra os bolivianos. Assim, se vencer o The Strongest, hoje, quebrará o tabu de nunca ter vencido uma equipe da Bolívia pela Libertadores.

Além da derrota para o Bolívar na largada de 2002, o Furacão, nas outras duas vezes que disputou a Libertadores, conseguiu melhores desempenhos. Em 2000, quando debutava no torneio, surpreendeu o Alianza, em Lima e goleou por 3×0. Já em 2005, não venceu, mas largou com um bom resultado ao empatar por 2×2 contra o Independiente, em Medelín, na Colômbia.

Por fim, o técnico Miguel Ángel Portugal terá que melhorar o desempenho contra o The Strongest. Quando comandou o Bolívar nas duas últimas temporadas, enfrentou o adversário oito vezes. Foram apenas duas vitórias, três empates e três derrotas, totalizando o baixo rendimento de 37%. Apesar disso, o Miguel deverá usar os últimos confrontos que teve contra o The Strongest para ajudar o Furacão a conseguir a primeira vitória na fase de grupos da Libertadores.

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