O Atlético volta a campo pelo Brasileirão na quarta. O jogo encerra uma pausa de 44 dias, desde a vitória contra o Figueirense, até o confronto contra o Flamengo. O jogo em Macaé funcionará como uma espécie de afirmação do Rubro-Negro na competição, afinal depois de um início sem grandes apresentações e alguns tropeços, a equipe parece ter se reencontrado nas rodadas finais desta primeira etapa.
Daquele já longínquo dia 1º de junho até aqui, o Atlético passou por grandes mudanças, desde o elenco até a troca de comando técnico, além de diversas alterações em conceitos e filosofia de trabalho. Numa primeira análise, a maior seria na chegada do técnico Doriva, que sucedeu Leandro Ávila, interino desde a demissão de Miguel Ángel Portugal.
A chegada de Doriva, campeão Paulista pelo Ituano, representa não só uma mudança de comando à beira do gramado, mas é uma das pontas de uma nova ordem no futebol profissional atleticano. Em completa integração com o departamento de inteligência, o departamento científico que já ditou todas as regras no Atlético na primeira metade da década passada foi reativado e passou a ter novamente a importância de outrora.
O departamento de futebol profissional e as categorias de base também passaram por mudanças em suas coordenações. Antônio Lopes encerrou sua sexta passagem pelo Atlético e Petkovic foi demitido de seu primeiro trabalho como treinador/gestões de “novos”. Por ora ambos os departamentos têm Lara como responsável (Sidcley de Menezes, hoje responsável pela parceria com a Ferroviária pode assumir a base).
As mudanças chegaram também ao time. Embora a base treinada por Doriva, e que deve reestrear no Brasileiro, tenha sido mantida a mesma, o elenco passou, sim, por algumas alterações. Depois da saída de Manoel (para o Cruzeiro), o término dos contratos de Mirabaje e Mérida, os empréstimos de Zezinho, Felipe e Crislan, o time repatriou o volante Derley e os atacantes Dellatorre e Marcão.