Depois de estar a apenas dois pontos da zona do rebaixamento, o Atlético entra em campo a partir das 19h30 no estádio Heriberto Hulse, em Criciúma, com a confortável vantagem de sete pontos sobre a ZR. Porém não basta. Confiante na evolução da sua equipe, que ainda passa por um processo de maturação, o treinador e seus comandados buscam a terceira vitória seguida neste Brasileiro. Para conquistar o objetivo Claudinei mantém seu estilo, defende o respeito máximo ao adversário e conta com a ajuda do tempo para encontrar finalmente o seu “time ideal”.
O processo não é fácil e exige acima de tudo, paciência. Quando dirigia o Paraná Clube, Claudinei Oliveira teve que administrar diversas situações que prejudicaram diretamente seu trabalho. Ao chegar no Atlético o treinador encontrou uma nova realidade profissional. Embora bem servido de recursos humanos e estrutura física, precisou administrar um grupo psicologicamente prejudicado, que também tinha a desconfiança da torcida e estava bem mal na classificação.
Assim que chegou, Claudinei projetou um time regular quando tivesse tempo para treinar. Até agora foram apenas duas semanas nessas condições, o suficiente para tornar as derrotas exceções (não mais regra). “Aos poucos os jogadores vão entendendo como a gente quer que eles joguem. Os bons resultados favorecem muito isso. Facilitam no poder de convencimento e na aceitação dos atletas, que é muito maior. Eles veem que aquilo que você esta propondo realmente esta trazendo resultados na prática”, afirmou o treinador.
Pra vencer
O segredo do sucesso atual da equipe atleticana é a manutenção do mesmo estilo de jogo dentro e fora. “Temos que fazer o que estamos fazendo em casa. Propor o jogo, botar a bola no chão e jogar. Sabemos que o Criciúma fará pressão no inicio do jogo. Então temos que superar isso e entrar ligados na partida”, afirmou. Sem contar com Natanael, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, Claudinei Oliveira deve escalar Willian Rocha. O restante da equipe será a mesma que venceu o Flamengo no jogo anterior.
