O Atlético enfrenta o Arapongas hoje, às 16h20, no estádio Waldomiro Wagner, em Paranavaí, pela abertura do 2.º turno do Campeonato Paranaense. No turno, o rival pregou uma peça no Furacão e venceu por 2 x 1 em plena Arena da Baixada.

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Por isso, e por outras razões, a partida é encarada como o início de uma nova competição para o Rubro-Negro. Competição, aliás, que o time precisa ganhar sob risco de ver o rival Coritiba sagrar-se bicampeão estadual ou ficar de fora de uma eventual decisão entre a equipe do Alto da Glória e outro clube.

Por isso, o técnico Geninho tem sido insistente com o elenco, no sentido de que não há mais tempo para corrigir erros ou correr atrás de eventuais tropeços. É ganhar ou ganhar.

“É hora de começarmos bem o returno e nosso objetivo é um só: ganhar o returno. Então, para um time que tem de lutar pelo primeiro lugar é fundamental que comece bem”, enfatizou Geninho, com quem o Atlético obteve sua mais recente conquista: o Estadual de 2009.

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A orientação do treinador é que o time deixe para trás a campanha do turno e encare cada um dos jogos daqui para frente como uma decisão. Paralelo ao discurso motivacional, o treinador tenta driblar a ansiedade e a pressão exercida em razão dos erros cometidos na fase inicial, que podem custar um campeonato todo ao Atlético.

“No returno, ou o Coritiba define o campeonato ou vai com chance de definir. O Atlético, não: tem que ganhar esse turno para ter chance de disputar a decisão. A equipe entra pressionada”, disse Geninho.

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O técnico não tenta encontrar vilões para a atual situação do time. “Cada um arca com as consequências do que busca e cria. O Atlético trouxe para ele esta situação. Ninguém deu isso de presente para o Atlético. Ele criou. Agora, tem que se mostrar capaz de sair dessa. É em cima disso que tento trabalhar o grupo: motivando e cobrando uma reação em cima desta situação”, explicou Geninho.

Mesmo com o técnico tentando tirar o peso das costas dos atletas para conseguir a esperada reação, ainda assim o grupo sente a pressão e procura focar apenas em vitórias para aliviar a situação atual.

O meio-campo Héverton, que terá sua segunda aparição como titular no Atlético, é um exemplo, Ele tem evitado até mesmo sair de casa para não sentir um peso ainda maior pela condição que o time enfrenta.

“Não saí muito de casa. Estou aqui no CT desde que cheguei e não sei como é a pressão lá fora. Mas creio que tudo vai mudar, melhorar. A pressão existe porque o time tem qualidade e a torcida é grande e vai sempre cobrar”, afirmou o jogador, que substituirá Madson hoje.