Depois da vitória contra o Botafogo, o Atlético terá dois desafios longe de casa. Aliás, essas palavras (longe de casa) fazem parte do dia a dia da torcida do Furacão há quase três anos. Por já estar familiarizado com as dificuldades presentes em jogos na casa do adversário, o Rubro-Negro vai se valer do bom retrospecto e tentar emplacar duas vitórias: domingo, na Ilha do Retiro, contra o Sport; e no meio da próxima semana, em Santos, contra o Peixe.
Até aqui, neste Brasileirão, o Furacão jogou 11 jogos longe de Curitiba (parte deles cumprindo a punição de cinco partidas a uma distância de no mínimo 100 km da capital paranaense). O Atlético venceu quatro destes jogos, empatou outros quatro e perdeu três. Em casa foram duas vitórias e uma derrota, completando os 14 jogos do time até agora. O time tem encontrado facilidade de atuar fora da mesma maneira que atua dentro. É bem verdade que esse princípio funcionou com mais precisão quando Leandro Ávila era o treinador interino, mas como Doriva também tem essa filosofia, as coisas tendem a melhorar.
O Sport tem se reforçado para melhorar no Brasileirão (diferente do Atlético). Com 21 pontos, um a menos que o Furacão, o rubro-negro pernambucano espera contar com a força do fator casa para superar os paranaenses. O atacante Marcelo não acredita que a balança penda mais para o Sport do que para o Atlético. O jogador sabe da importância que bons resultados nessa sequência de jogos fora terá para o time. “Jogar contra o Sport na Ilha do Retiro não é fácil e enfrentar o Santos na Vila Belmiro também é complicado. Mas temos capacidade para fazer boas apresentações e somar pontos nos dois jogos’, afirmou.
Para isso o próprio Marcelo pode contribuir mais do que tem contribuído. Principal jogador do Furacão na temporada passada, o atacante ainda não reencontrou o bom futebol desde que retornou de uma lesão.