Vencer ou vencer. Este é o lema do Atlético no duelo contra o Goiás, às 18h30, na Arena da Baixada. Se conquistar os três pontos, o Furacão se mantém na briga pelas vagas à Copa Libertadores e ganha ainda mais confiança para o jogo contra o Fluminense, na rodada seguinte, completando os dois confrontos chaves paras as pretensões atleticanas.

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O bom resultado ainda deixa o Rubro-Negro a três pontos do Corinthians – equipe que ocupa a terceira vaga do tão sonhado G3 -, desde que o Timão sofra novo tropeço.

A partida será também uma prova de fogo para o ataque rubro-negro. O time não marca há três jogos e terá a força da torcida para tentar acabar com o jejum e fazer saldo de gols, já que o Atlético tem o pior sistema ofensivo entre os primeiros colocados.

“Precisamos fazer gol mais do que nunca. Não podemos abaixar a cabeça. A equipe tem que estar concentrada e não podemos parar por aí”, alertou Branquinho.

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Com uma semana cheia para trabalhar, depois de uma maratona de jogos seguidos, Sérgio Soares cobrou bastante do ataque. Foram treinamentos diários de finalização e trabalho de toque de bola.

Sem contar com Bruno Mineiro, o treinador, que prefere esconder a escalação, deve apostar em uma nova dupla: Maikon Leite e Guerrón. Nenhum dos dois atuou nos jogos recentes, mas a ineficácia de Iván Gonzales e Nieto no jogo contra o Santos mudou os planos de Soares. Bruno Mineiro segue vetado, assim como Deivid, que está fora do confronto de hoje.

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Com os homens de frente em baixa, o último jogador a marcar gol pelo Atlético foi o zagueiro Rhodolfo, na vitória por 1 x 0 sobre o Vitória. Para o elenco, o momento não é para críticas.

“Conversamos o tempo todo, todos são importantes. Quando o ataque não faz gol, a defesa tem nos ajudado fazendo gol de bola parada. Tenho certeza que amanhã (hoje) vai sair gol de atacante”, ressaltou Branquinho.

O volante Chico diz que o pedido aos atacantes é para que todos tenham calma. Com o jejum, a ansiedade pelo gol pode atrapalhar ainda mais. “Os atacantes sabem que vivem de gol e temos que passar tranqüilidade, por que uma hora a bola vai entrar. Quando aparecer a oportunidade tem que pôr para dentro. É isso que temos falado para eles”, afirmou o volante.