Tem que ser hoje a reabilitação do Atlético no Brasileirão. Contra o Sport, às 18h30, na Arena, o time paranaense joga uma decisão e a premiação é somar três pontos a mais na tabela de classificação.
Pontuação importante para ganhar tranquilidade, se distanciar da zona da degola e dar fim à incômoda situação de estar há cinco jogos sem vencer, três deles no Brasileirão.
E mesmo ganhando, o torcedor do Furacão não verá seu time sair da 14.ª colocação. O Cruzeiro, 13.º lugar, tem 32 pontos. Diante dessa ausência de vitórias, a Arena, mais uma vez, terá papel determinante para a recuperação da equipe.
“O mais importante e o que a gente tem de melhor é a torcida. Ela nos apóia o jogo todo. Quem vem atuar aqui (Caldeirão) sente a pressão. Temos que usar isso a nosso favor”, analisou Nei, que volta a atuar como ala-direita. O último triunfo na Baixada foi contra o São Paulo (1 a 0) há quase um mês, em 23 de agosto, na inauguração do novo setor de arquibancadas.
O confronto desta noite se torna mais tenso e também decisivo pela situação vivida pelo Sport, que está na ZR e ainda não venceu fora de casa. E a situação do time pernambucano é parecida com a do Atlético. Se vencer, o Sport soma três pontos, mas não sai da vice-lanterna.
Alerta do Baier
Entretanto, isso não significa jogo fácil para o Furacão. Paulo Baier, que já esteve do outro lado, chama a atenção para as dificuldades. “O Sport é um time perigoso. Tem bons jogadores que são motivados pra sair da situação. Então temos que estar mais motivados que eles por jogar dentro de casa, precisando vencer e ao lado do nosso torcedor”, afirmou.
Antônio Lopes também acredita que enfrentar um clube que está na zona do rebaixamento significa trabalho dobrado. “Equipes que estão mais no topo da tabela vêm mais relaxados. Time que precisa do resultado vem com tudo, muito ligado, correndo muito e se doando. Então as coisas se complicam mais”, alerta.
Time
Para encarar o Sport, Lopes promoverá modificações. Sem Wesley e Alex Mineiro, suspensos, o Delegado deslocou Nei para sua posição original. Fransérgio será o zagueiro da sobra e Marcinho será o companheiro de ataque de Wallyson, que jogará mais adiantado.
“O Marcinho é um jogador rápido que tem boa técnica. Sabe concluir bem. Então acho que ele pode substituir bem o Alex e ajudar a equipe. O Nei mostrou contra o Botafogo que pode jogar como ala e vamos deixar o Fransérgio lá trás. Ele atuou assim contra o São Paulo e foi bem”, explicou Antônio Lopes. Nas demais posições o mesmo Atlético que o torcedor já acostumou a ver em campo.