Acompanhando as seguidas transformações da Baixada, o Atlético começou a projetar, em 1947, ainda sob o comando do presidente João Alfredo Silva, a construção de um Ginásio de Esportes. Porém, somente dois anos depois é que o clube conseguiu tirar a ideia do papel e iniciou as obras ao lado do estádio atleticano. Com dificuldades financeiras para prosseguir com as obras, o complexo só foi inaugurado em 1956, com a realização do Campeonato Brasileiro Feminino de Basquete. Na oportunidade, o ginásio foi batizado de Ginásio de Esportes João Alfredo e Silva.
O complexo, reformado em 1963, que recebia as mais variadas práticas esportivas, se notabilizou também por atividades de entretenimento ao público. O ginásio atleticano foi palco de bailes, festas, recebeu circos mas, na década de 80, o palco rubro-negro ficou marcado por receber um dos melhores bailes de carnaval da capital paranaense. O espaço contemplava também setor de fisioterapia, saunas, duchas, salas de massagem, além de salas de jogos, bar e uma pista de gelo, chamada de “gelorama”.
O Ginásio de Esportes do Atlético, como ficou conhecido mais tarde, recebeu jogos memoráveis dos esportes amadores do clube, que foi notabilizado na década de 90 como um dos principais times de base de futsal da capital paranaense. Do esporte da bola pesada, inclusive, saiu o atacante Paulo Rink, que mais tarde, ao lado de Oséas, brilhou com a camisa do Furacão na década de 90. O complexo atleticano teve vida útil até 1995, quando foi demolido para dar lugar a arquibancada móvel da Baixada.