O Atlético deixou de lado o Brasileirão e voltou a viver as fortes emoções da Copa Sul-Americana. Em total contraste com o marasmo que o acompanha no nacional, o time atleticano volta a se vestir de ?El Paranaense? e despertar a euforia da torcida. Amanhã, contra o Pachuca, do México, o Furacão contará com toda a pressão da Baixada lotada para manter a invencibilidade e largar na frente no duelo por uma vaga na decisão do torneio internacional.
As imensas filas que se formaram ao redor da Baixada, ontem, fizeram lembrar os grandes momentos do Rubro-Negro no Brasileiro de 2001 e na Libertadores do ano passado. Torcedores que passaram dias inteiros ao relento, em busca de um ingresso, eram o retrato da importância que a galera está dando à disputa do título continental. Restam pouquíssimos bilhetes para o confronto com os mexicanos.
Entre os jogadores, a expectativa não é menor. O elenco está concentrado desde sexta-feira e ansioso para entrar em campo. ?Com a ajuda do torcedor, temos que vencer dentro de casa. Vamos estar atentos e concentrados. Dentro de campo cada jogador deve cobrar o outro, para que possamos vencer este jogo?, diz o volante Erandir.
O Atlético terá força total contra o Pachuca. A equipe que entra em campo já é conhecida da galera.
O Rubro-Negro também deve contar com um importante reforço no banco de reservas. Dagoberto, que voltou a jogar no último final de semana e mostrou a qualidade de sempre, está cotado para ficar na suplência, como uma opção de luxo para o segundo tempo.
Pachuca está na cidade e hoje treina na Arena
O Pachuca chegou na tarde de ontem em Curitiba, embalado pela boa campanha no Campeonato Mexicano. No último domingo, os ?Tuzos? empataram em 2 a 2 com o Atlante e garantiram vaga na segunda fase do torneio.
O Pachuca luta pelo bicampeonato e enfrentará Pumas ou América, pelas quartas-de-final.
Na primeira fase, a equipe está na segunda posição do Grupo 2.
Em 17 jogos, o time conseguiu sete vitórias, cinco empate e cinco derrotas.
Na Sul-Americana, o objetivo é repetir o feito dos conterrâneos do Pumas, que no ano passado fizeram a decisão contra o Boca Juniors, da Argentina. Para isso, o primeiro passo é um bom resultado amanhã, contra o Atlético.
A principal arma do Pachuca é o meia colombiano Andrés Chivita, autor dos dois gols contra o Atlante.
Com a camisa 10, ele é o grande articulador de jogadas da equipe e divide a artilharia com o atacante Juan Carlos Cacho. O técnico é Enrique Meza, que dirigiu a seleção mexicana entre 2000 e 2001.
Na tarde de hoje, o Pachuca faz um treino de reconhecimento na Kyocera Arena.