Três jogos sem marcar gols (Náutico, Botafogo e Flamengo) e desperdiçando chances imperdíveis na frente do goleiro adversário. Atravessando má fase, o ataque é o atual motivo de preocupação do torcedor rubro-negro e também da comissão técnica. Em 23 jogos, o Atlético anotou 23 gols, média baixíssima de um por jogo. O aproveitamento paranaense só é melhor do que o Fluminense, último colocado no Brasileirão.
Alex Mineiro foi contratado exatamente para resolver esse problema de finalização, mas o ídolo rubro-negro não tem conseguido fazer bem o seu ofício. E isso começa a incomodá-lo. “Fui contratado para ajudar a fazer gols. Me preocupa porque não consigo marcar. Eu me cobro e todos me cobram, torcida e treinador. Futebol é resultado e o atacante vive de gols. Mas estou melhorando e o gol vai sair na hora certa”, comentou o atacante que ainda não balançou a rede desde o seu retorno à Baixada. Diante do Flamengo, Alex completou cinco jogos com a camisa vermelha e preta nesta temporada.
Mas não é apenas Alex que não vive boa fase. Wallyson não tem conseguido desempenhar aquele futebol demonstrado antes da contusão no 1º semestre quando partia pra cima do marcador e levava vantagem. Foi dele o último gol de atacantes no Brasileirão em 19 de agosto contra o Vitória, no Barradão.
Marcinho também está inconstante, tanto que tem sido substituído nos últimos jogos. É o artilheiro do time com seis gols em 21 jogos. Ele só não atuou por duas vezes neste Brasileirão, porém ainda não encontrou o seu posicionamento ideal no time atleticano para render o futebol que demonstrou no São Caetano e Palmeiras. Zulu, última contratação do Furacão, teve suas chances, mas também não correspondeu.
Trabalho
O treinador Antônio Lopes tem apostado na experiência da dupla Alex Mineiro e Marcinho nas últimas apresentações, mas os resultados não têm acontecido. O delegado sabe disso e na entrevista coletiva comentou estar preocupado com a falta de eficiência do ataque atleticano. “A falta de gols é lógico que preocupa. São os gols que decidem a partida. As vitórias ocorrem em consequência dos gols que a equipe marca. Se não marca, não consegue vencer. Empatamos duas e perdemos outra (sem marcar gols). Mas o importante é o trabalho que tem que ser feito. É massificar em cima dos erros que nós cometemos para poder fazer gols no jogo seguinte”, explicou Lopes.
O próximo adversário do Rubro-Negro é o Atlético-MG, em Belo Horizonte.
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