Hoje à noite, às 21h45, na Arena, o Atlético não tem outra alternativa senão vencer. E de preferência com um futebol convincente para reerguer o moral do elenco e desfazer a imagem decadente deixada na derrota para o Jotinha, quando saiu de campo debaixo de vaias e xingamentos.
E a tabela não poderia ter reservado melhor adversário: o Paranavaí. O time mambembe, que disputará todas as partidas dessa etapa fora de casa, foi o último classificado para a fase final e tem uma dívida com o Furacão: a derrota no noroeste do Estado.
Foi a partir desse tropeço que as críticas sobre a qualidade da equipe rubro-negra se intensificaram. Além disso, o ACP não contará com seu maior artilheiro, Edenilson. Foi goleado na última rodada e teve seu material esportivo roubado no início da semana.
Por todos esses fatores, vencer é obrigação do Atlético. E essa responsabilidade se acentua por jogar na Arena e acompanhado de seu torcedor. Qualquer resultado diferente será um desastre.
Conscientes da responsabilidade, os jogadores pretendem fazer valer o mando de campo e contar novamente com o apoio do torcedor. “Temos que respeitar aqueles que vêm jogar aqui, mas o Atlético sempre foi forte dentro de casa. Peço a torcida que continue nos apoiando”, disse Marcinho.
Para Geninho, a força do torcedor é indispensável e cabe aos jogadores aprenderem a jogar com a pressão. “Não temos que ter medo de jogar na Arena, senão ao invés de ser aliada, se tornará uma inimiga. Se no primeiro apupo da torcida você ter medo de jogar, aí o nosso campo se tornará uma arma para o adversário. Então tem que estar preparado para isso. O torcedor é passional e, por isso, tem que trazê-lo para o seu lado, jogando bem ou fazendo o resultado”, ensinou o técnico.
Mudanças
Devido ao mau futebol apresentado e da derrota para o Jotinha, o Atlético entrará modificado nesta noite. A principal alteração é no estilo de jogo, já que o treinador abrirá mão de um volante para a colocação de um armador.
Julio dos Santos retorna à titularidade para, ao lado de Marcinho, dar um pouco de criatividade e bola no chão ao time, tentando reduzir as ligações diretas que a zaga vem fazendo.
“O Julio é muito técnico. É um jogador que se movimenta e que gosta de estar com a bola. Então proporciona mais qualidade no meio. Divide a responsabilidade”, afirmou o camisa 10 atleticano que também está devendo uma grande apresentação.