Atlético precisa somar pontos para evitar ZR

A derrota para o Chivas, da forma como aconteceu, é para deixar qualquer torcedor ressabiado. E as declarações de jogadores e comissão técnica no pós-jogo só aumentaram a preocupação.

Depois de apresentar bons momentos diante de Grêmio e Coritiba, deixando a impressão que estava ganhando conjunto e em fase de crescimento, o Rubro-Negro foi abaixo da crítica diante dos mexicanos, demonstrando deficiências em todos os setores.

Geninho analisou que ocorreram erros defensivos, de organização no meio-campo e de finalização. Em resumo, o time, como um todo, não jogou nada e vários jogadores, individualmente, não renderam.

Então o que esperar do Rubro-Negro nesta reta final de Brasileirão, com a equipe precisando ganhar na Arena e pontuar fora para não ser rebaixada? Essa pergunta será respondida somente com o decorrer dos jogos, pois a instabilidade do time é notória.

Para evitar o descenso, o Furacão tem pela frente mais 11 confrontos, sendo cinco deles na Arena e seis como visitante. Atualmente, a chance de cair para a Segundona, segundo o site chancedegol, é de 48,5%. E o Atlético aparece como o terceiro time com mais chances de descer, à frente apenas da Portuguesa e do Ipatinga.

Problemas

O próximo compromisso é diante do Santos, na Vila Belmiro, e pela situação na tabela (16.º lugar) o Furacão precisa somar pontos para não retornar à zona de rebaixamento e se complicar ainda mais.

No entanto, antes de viajar, Geninho terá vários problemas para solucionar e não apenas na parte tática e física da equipe. A cobrança da torcida sobre alguns atletas e a desavença entre os próprios, conforme foi visto em campo envolvendo principalmente Rafael Moura e Ferreira, dão mostras de que o relacionamento e o lado emocional do grupo não estão bem e isso reflete no desempenho em campo. Se o ambiente não está bom, o rendimento tende a ser cada vez pior.

Desavenças

Depois do Atletiba, no fim de semana, Rafael Moura cobrou publicamente uma maior participação de Ferreira, principalmente no lado direito do campo, para dar opção de jogadas ao time.

Dois dias após, contra o Chivas, os erros da equipe e os gols sofridos fizeram com que He-Man e o colombiano discutissem asperamente e, por pouco, não se agredissem no gramado. Até o árbitro argentino Pablo Lunati chegou junto para amenizar a situação.

Na entrevista coletiva pós-jogo, Rafael afirmou que é preciso lavar a roupa suja para que o Atlético evolua e possa sair dessa situação. “Ainda existem jogadores que podem dar algo mais e podem nos ajudar, mas vamos lavar roupa e vamos lavar muito bem porque a gente precisa. Todos tem que ser cobrados. Eu por ter personalidade forte não consigo deixar passar o momento. Não tem como pedir por favor, ou dá licença, o tom e a conversa têm que ser esses. Precisa acertar”, destacou o atacante.

Para o bem da equipe no Brasileirão é necessário que todos acertem os ponteiros, porque um racha no elenco nesse momento conturbado pode ser o empurrão que falta para a Segundona.

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