Atlético precisa romper frequência de jogos na ZR

Comprova a estatística que ficar com frequência na zona de rebaixamento é mau sinal. Pelo menos tem sido tradição no Campeonato Brasileiro por pontos corridos, que começou em 2003. Quem passa da oitava rodada do 1.º turno, e não consegue se livrar da área de degola, acaba disputando a Série B no ano seguinte. É disso que o Atlético precisa se livrar.

O Furacão, aliás, já foi vítima desta probabilidade. Em 2011, quando foi rebaixado, na 8.ª rodada do campeonato o Furacão tinha apenas um ponto e ocupava a lanterna da competição. O Avaí, com 2 pontos, e o América-MG, com 5, também estavam na ZR. Ao final da disputa, os três não evitaram o descenso. Em outros anos, pelo menos dois times que estavam na área de risco do Brasileirão, até a 8ª rodada, não conseguiram escapar da degola. Isso aconteceu nas edições de 2005, 2006, 2007, 2009 e 2012.

A única vez que os clubes que foram rebaixados não estiveram na zona de rebaixamento ao final das oito primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro aconteceu na edição de 2004. Naquele ano, Criciúma, Guarani, Vitória e Grêmio estavam bem no primeiro 1/4 da disputa. Aliás, o time catarinense foi uma das surpresas no início daquela edição, quando conquistou 15 pontos em oito jogos e chegou a ocupar a vice-liderança da Série A.

Isso mostra que nem sempre um time que inicia a disputa da Primeira Divisão de forma eficaz consegue escapar da degola ao final da temporada. Mas é um indicativo importante para permanecer na elite do futebol nacional. Assim, o Atlético, que em um passado não tão distante já amargou o gosto do rebaixamento, terá que iniciar, contra a Portuguesa, amanhã, no Canindé, um novo rumo na competição nacional. Adiar a reação, reforça a sina dos números.

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