O Atlético-PR voltou atrás e retirou do seu site oficial as ofensas ao São Paulo, postadas mais cedo. No relato do jogo de quarta-feira à noite, que terminou empatado em 2 a 2, o clube paranaense escreveu que “Em nenhum momento a garotada do CT do Caju (centro de treinamento do Atlético) deixou a experiência de Rogério Ceni e demais bambis superar a nossa técnica e a nossa garra.”

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Na noite desta quinta-feira, porém, quem entra no site do Atlético, na notícia “O braço da vergonha”, não encontra mais a ofensa. “Em nenhum momento a garotada do CT do Caju deixou a experiência de Rogério Ceni e demais superar a nossa técnica e a nossa garra”, diz agora o texto.

As demais críticas, porém, foram mantidas. O Atlético-PR saiu na frente na partida realizada em Uberlândia e sofreu o gol de empate após um pênalti que classificou na nota como “pra lá de duvidoso” ser convertido por Rogério Ceni. O time paranaense voltou a ficar em vantagem já no fim da partida, mas, nos acréscimos, Luis Fabiano empatou. No lance, a zaga atleticana tentou afastar a bola de dentro da área, mas ela tocou no braço do jogador e entrou.

“Eis que, já nos acréscimos, o jogador Luis Fabiano entrou na área como se fosse um pivô de basquete, de braços erguidos de forma desajeitada e fez o gol como se estivesse disputando um rebote no garrafão. Ele ainda olhou para o árbitro, imaginando que este anularia o lance. Mas, não, sua excelência confirmou o gol. O que dizer de um lance destes?!”, diz a nota.

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Indignado, o clube paranaense prometeu protestar junto à CBF. “O Clube Atlético Paranaense protestará junto à CBF, pois não dá pra deixar passar um erro desses. Mas, somos sabedores de que a demonstração de indignação maciça dos atleticanos é a única ação de fato eficiente!”.

Na partida, o árbitro Anderson Daronco marcou corretamente um pênalti para o São Paulo, quando o jogo estava 1 a 0 para os atleticanos, mas deixou de dar outro, em cima de Osvaldo, logo depois. Por outro lado, os paranaenses reclamam que Douglas cometeu pênalti colocando a mão na bola dentro da área quando o placar ainda não havia sido inaugurado.

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