Rogério Correia sentiu o joelho no
jogo contra o Santos e será avaliado
hoje de manhã para saber se joga amanhã.

O zagueiro Rogério Correia poderá ser o quarto desfalque do Atlético para enfrentar o Flamengo amanhã no Maracanã. Na partida contra o Santos, ele levou uma pancada no joelho direito e está em tratamento intensivo no Rio de Janeiro, para estar em condição de jogo para o confronto.

Além de Correia, o goleiro Flávio também está em tratamento, mas deverá ficar de fora. Ele voltou a sentir a região lombar e após quatro jogos, volta a ceder o lugar para Adriano Basso. Os outros desfalques são o lateral-direito Alessandro e o volante Douglas Silva, que cumprirão suspensão automática. Os dois, inclusive, já voltaram para Curitiba.

O treino de hoje será no Centro de Formação do Zico (CFZ) e o comandante rubro-negro definirá os substitutos. Com todos esses problemas, Rogério Souza, Cléber, Fabrício, Ivan e Wellington Paulo, que não estavam na delegação, foram chamados às pressas para integrarem o grupo que pegará os cariocas.

Espinosa quer o Atlético jogando com o coração

O técnico do Atlético, Valdyr Espinosa, declarou guerra às desculpas esfarrapadas. Tarimbado no futebol brasileiro como jogador e treinador, o profissional quer evitar que seus atletas usem subterfúgios para encobrir as más atuações.

“Falta de ritmo de jogo” e “o gol saiu na hora errada” são expressões em desuso no CT do Caju. A intenção é conscientizar o grupo a canalizar energia apenas para jogar futebol neste campeonato brasileiro e esquecer o primeiro semestre tumultuado que prejudicou o desempenho do time.

Até aqui, a “tática mental” tem dado resultado. Após os vexames na Taça Libertadores e na Copa dos Campeões, o Atlético tem se mantido entre os primeiros do Brasileirão e já é apontado como um dos favoritos ao título. Melhor do que isso, constantemente tem sido apontado como uma equipe gostosa de se assistir até por torcedores de outras equipes.

Para que esse bom momento não passe, Espinosa não quer nem saber de “falta de ritmo de jogo”. “Eu digo brincando e brincando a gente diz verdades. Você entrevista um jogador e quando ele vai mal diz que foi o ritmo de jogo que atrapalhou. Se ele vai bem diz que sempre estava bem, se cuidando e estava pronto para jogar. Isso prova realmente que é uma desculpa e uma autodefesa”, dispara.

De acordo com o treinador, também existem outros chavões que são perpetuados e não dizem coisa com coisa. “Tem muitas frases antigas que já perderam o valor e tem outras que valem muito ainda hoje. Você amar a camiseta é antigo, mas vale hoje. Eu sempre digo para o jogador que ele tem que ser profissional para assinar o contrato e amador para cumprir”, aponta. Segundo ele, se identificar com o clube é antigo, mas vale muito hoje. “Tem coisas que ainda são marcantes e tem outras que já passaram o tempo. Agora aqui eu não saberia dizer, mas com a convivência a gente vai lembrar de várias delas”, destaca.

Espinosa acredita que a base do bom futebol está no treinamento e isso inclui também a parte psicológica. “O treino que você faz é uma simulação de um jogo sob vários aspectos. A única coisa diferente de um jogo para um treinamento é a cobrança que pode ser maior, já que pressão de torcida o jogador tem que estar acostumado”, finaliza.

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