Restando apenas mais sete rodadas para o término do Campeonato Brasileiro, o calvário do Coritiba na briga para fugir do rebaixamento continua. Com o empate com o Grêmio no último sábado, o Alviverde voltou à zona da degola e agora precisa, mais do que nunca, fazer valer o mando de campo e também melhorar o péssimo retrospecto fora de casa se quiser permanecer na elite em 2015. Porém, se caso o Coxa não cumpra sua missão, ainda pode escapar graças a uma ajuda do seu maior rival.
Nos próximos sete jogos, o Atlético tem pela frente três candidatos diretos contra o rebaixamento: Botafogo (17º), na 32ª rodada, o Bahia (19º), na 36ª, e o Palmeiras (14º), na última rodada. Ou seja, dependendo da combinação de resultados, vitórias do Furacão podem ser o suficiente para manter o Coritiba na elite.
O que pode complicar para o Rubro-Negro ganhar estas partidas é que todas são fora de casa, onde o desempenho atleticano não é dos melhores. Em dezesseis jogos, foram apenas três vitórias, três empates e dez derrotas.
Por outro lado, contra os atuais sete últimos colocados na tabela (Figueirense, Palmeiras, Chapecoense, Vitória, Botafogo, Coritiba, Bahia e Criciúma), o Furacão disputou treze jogos, com sete vitórias, quatro empate e apenas duas derrotas, o que totaliza um aproveitamento de 69,4% dos pontos disputados. Além disso, dos três triunfos fora de casa, dois foram justamente contra estas equipes (3×1 no Figueirense e 1×0 no Criciúma).
Briga boa
Nos últimos sete jogos, o Coritiba também encara três concorrentes diretos. Os mesmos Palmeiras (36º rodada) e Bahia (última rodada) e também o Vitória (35ª rodada). Contra o clube paulista e o tricolor baiano os duelos serão no Couto Pereira, enquanto encara o Leão em Salvador. Em uma conta rápida, se a dupla Atletiba vencer estes seis compromissos, a probabilidade de o Coxa não cair cresce bastante, uma vez que o Alviverde, sem contabilizar qualquer outro resultado, chegaria aos 42 pontos, terminando o Brasileirão com 36,8% de aproveitamento. Neste momento, o Vitória, o primeiro fora da zona de rebaixamento, tem 36,6% de aproveitamento.
