O Atlético deve assinar hoje a parceria com a Prefeitura de Paranaguá para mandar suas partidas da Série B do Campeonato Brasileiro no estádio Fernando Farah, o Caranguejão. Apenas alguns detalhes separaram o clube do anúncio da sua nova casa. Serão 18 jogos no estádio litorâneo. “Estão faltando ajustes que temos para acertar e assinar a parceria. Eles vão fazer todos os jogos aqui, até o dia 24 de novembro, que é o ultimo”, explicou o presidente da Fundação de Esportes de Paranaguá, Valmir Roberto Martins.

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O contrato com a prefeitura parnanguara especificará todas as obrigações do Furacão com a casa emprestada. Uma delas é a manutenção do gramado. Além do Atlético, o Grecal também está utilizando o Caranguejão para jogos da Divisão de Acesso do Campeonato Paranaense. O time de Campo Largo fará mais quatro jogos no estádio. Mas em nenhuma das datas há conflito com jogos do Furacão, o que facilita a utilização do estádio.

Porém, será necessário redobrar os cuidados para manter a qualidade do gramado com duas equipes jogando simultaneamente no estádio. “O nosso gramado está bom. A drenagem é muito boa. Dentro da parceria está prevista a manutenção do gramado. O Atlético tem uma equipe grande que faz toda a manutenção do CT do Caju e faria aqui também”, disse Martins.

O Caranguejão deve também ganhar as câmeras de segurança que eram usadas na Arena da Baixada. O estádio de Paranaguá já tem algumas câmeras, mas não são utilizadas com frequência. Com as mudanças, o presidente da Fundação de Esportes assegura que seu estádio praticamente dobraria a capacidade, hoje de 9.999. O Estádio Fernando Farah abriria espaço para mil torcedores a mais que a Vila Capanema. O estádio do Paraná Clube está liberado para 17 mil pessoas, e a praça esportiva em Paranaguá chegaria a 18 mil.

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Para isso, é preciso que o sistema de segurança que havia na Arena da Baixada do Atlético seja transferido para o Caranguejão. “Temos o número suficiente para atender o que a CBF exige. Nossas câmeras já estão instaladas. Em 2008, por exemplo, colocamos 14 mil pessoas no jogo do Rio Branco contra o próprio Atlético. Mas com as outras câmeras abriríamos para 18 mil pessoas, com certeza”, acrescentou Valmir Martins.

O estádio deve ainda ter outras melhorias, porém o presidente da fundação não quis antecipar. “Prefiro não adiantar nada enquanto não estiver tudo no papel e assinado. Posso revelar algo hoje e depois ser diferente. Então é melhor assinarmos o contrato antes. Mas amanhã [hoje] já teremos tudo definido”, afirmou Martins.

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